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Iagro nega coleta clandestina de sangue no Paraguai

O diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), João Cavalléro, negou ontem que o órgão tenha feito qualquer coleta de sangue de bovinos do lado paraguaio sem autorização, diferente do que denuncia o ministro paraguaio de Agricultura e Pecuária, Gustavo Ruiz Díaz.

“Isso não procede. Respeitamos a soberania dos países e não vamos entrar dentro de um país sem autorização para fazer trabalho desse tipo de coleta”, afirma o diretor da Iagro.

Por outro lado, ele afirma que não é possível desconsiderar evidências que apontam o Paraguai como uma das possíveis origens do foco de febre confirmado em Eldorado no último dia 8 e que se alastrou também para Japorã.

Autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul devem sugerir que o governo brasileiro denuncie o Paraguai na OIE (Organização Internacional de Epizootias) por fortes suspeitas de existirem focos de febre aftosa no país vizinho. “As informações que temos de produtores é de que o Paraguai realmente está tomado de focos de febre aftosa”, afirma Cavalléro.

O governo de Mato Grosso do Sul suspeita que o caso da doença constado no último dia 8 em Eldorado e mais outros três confirmados anteontem, dois deles em Japorã e mais um em Eldorado, seriam procedentes de animais contrabandeados do Paraguai.

Cavalléro ressalta que as coincidências de aparecimento de focos de febre aftosa no Conesul são muito grandes. “O que sabemos de 1998 e 1999 é que houve entrada de animais infectados e doentes do Paraguai. É uma realidade que não podemos contestar. A situação perdura por vários anos e o fato de o vírus do tipo O 1 estar circulando é muito preocupante”, considera.

Fonte: Campo Grande News (por Fernanda Mathias), adaptado por Equipe BeefPoint

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