Ibama: pecuária intensifica pressão na Amazônia

A presença do Brasil com destaque entre os maiores exportadores de carne do mundo intensifica pressões em áreas da floresta amazônica que já sentiram os efeitos da atividade pecuária. A extração ilegal de madeira, por exemplo, é geralmente a atividade que abre frentes para posterior entrada da pecuária. Além disso, o aumento do rebanho bovino na Amazônia, não se deu em função da expansão da área de pastagem na região, mas da intensificação da atividade.

A presença do Brasil com destaque entre os maiores exportadores de carne do mundo intensifica pressões em áreas da floresta amazônica que já sentiram os efeitos da atividade pecuária. A avaliação é do diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio da Rocha.

Ele informou que entre as áreas que exigem maior capacidade de monitoramento estão o norte do estado de Mato Grosso e o Pará, nas regiões da Terra do Meio, do Novo Repartimento e de Cumaru do Norte, além das proximidades da BR-163, que liga as cidades de Cuiabá (MT) e Santarém (PA).

“A pecuária exerce papel maior que a agricultura na linha de frente do desmatamento. É o grande vetor de conversão da floresta em outros usos econômicos”, afirmou Montiel. Ele ressalvou, porém, que a responsabilidade pela devastação não pode ser atribuída apenas a um setor. A extração ilegal de madeira, por exemplo, é geralmente a atividade que abre frentes para posterior entrada da pecuária.

Montiel argumentou ainda que o aumento do rebanho bovino na Amazônia, não se deu em função da expansão da área de pastagem na região, mas da intensificação da atividade. A notícia é da Agência Brasil.

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  1. Henrique de Freitas Tavares disse:

    Mais uma vez, nós pecuaristas somos taxados de culpados em relação ao desmatamento da Amazônia. ë o fim da picada!

    O IBAMA já não consegue fiscalizar o desmatamento e vem por a culpa nos pecuaristas.

    Essa é demais!

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