Segundo a estatística da Produção Pecuária do IBGE, no 2º trimestre de 2009, houve um aumento de 5,5% no número de bovinos abatidos, em relação ao 1° trimestre de 2009. Essa alta quebra uma seqüência de quedas sucessivas iniciada no 3° trimestre de 2008, mas também aponta uma redução de 10,2% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. De abril a junho deste ano foram abatidas 6,844 milhões de cabeças de bovinos.
Segundo a estatística da Produção Pecuária do IBGE, no 2º trimestre de 2009, houve um aumento de 5,5% no número de bovinos abatidos, em relação ao 1° trimestre de 2009. Essa alta quebra uma seqüência de quedas sucessivas iniciada no 3° trimestre de 2008, mas também aponta uma redução de 10,2% com relação ao mesmo trimestre do ano anterior. De abril a junho deste ano foram abatidas 6,844 milhões de cabeças de bovinos.
A melhora do desempenho de abate de bovinos pode representar o início de uma reversão de ritmo de baixa que culminou, no trimestre anterior, com o mesmo volume de abate no patamar dos 6,446 milhões de cabeças verificado no primeiro trimestre de 2005.
Como vinha ocorrendo durante o primeiro trimestre, grandes frigoríficos ainda estão tendo que equilibrar seus custos à nova realidade, ajustando suas escalas de produção, que trabalham num cenário ainda de baixa, impossibilitando a recuperação das recentes demissões ocorridas no setor.
O peso de carcaças somou 1,612 milhão de tonelada, resultando na queda de 7,8% em relação ao 2º trimestre do ano anterior, e no aumento de 6,3% no 1º trimestre de 2009. Mato Grosso é o principal estado brasileiro, em volume de abate, reunindo 13,6% de toda a produção nacional feita pelos estabelecimentos fiscalizados. A seguir destacam-se as produções feitas em São Paulo (13,3%), Mato Grosso do Sul (12,2%) e em Goiás (9,2%).
As regiões Centro-Oeste e Sudeste concentram cerca de 58,5% do abate de bovinos do Brasil. Tanto Goiás como Minas Gerais apresentaram uma queda acentuada no número de bovinos abatidos quando comparado no mesmo período de 2008. Cerca de 23,0% a menos para ambos. Quando compara-se com o 1° trimestre de 2009, o estado do Paraná registrou o maior crescimento com 27,8%.
A comercialização externa de carne bovina, no 2º trimestre de 2009, teve aumento de 22,1% em volume e de 31,2% em faturamento em moeda americana quando comparado ao trimestre anterior. Este resultado foi suavizado pela brusca queda da taxa de câmbio durante o período que variou em seus extremos cerca de 15%. Comparando-se com o 2º trimestre de 2008, observa-se queda de 7,2% no volume comercializado e de 24,2% no faturamento.
As informações são do IBGE, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.