No primeiro trimestre de 2006 o abate de bovinos cresceu 3,25% em relação ao quarto trimestre de 2005 e 9,84% em relação ao primeiro trimestre de 2005 (Gráfico 1). Foram abatidos 7,081 milhões de cabeças de bovinos, considerando-se que a Pesquisa Trimestral do Abate acompanha o abate efetuado por estabelecimentos que recebem algum tipo de inspeção seja ele municipal, estadual ou federal.
Dos animais abatidos no período, 44% eram bois, 41% vacas, e 15% novilhos. O abate de vitelos, feito geralmente por encomenda, foi de 6.560 cabeças, representando pouco peso no abate total (0,09%). O volume de abate por categorias encontra-se no Gráfico 1.
Gráfico 1: Comparativo do abate de bovinos, por categoria
Observa-se que ocorreu considerável aumento (20,23%) no abate de fêmeas (vacas) no primeiro trimestre de 2006, comparando-se com o quarto trimestre de 2005. Já os abates de bois e de novilhos apresentaram uma variação negativa no volume abatido de 5,38% e de 8,08% respectivamente. Com relação ao primeiro trimestre de 2005, todas as categorias investigadas apresentaram elevação no volume abatido.
No trimestre, o mês de maior volume de bovinos abatidos foi março com 2,571 milhões de cabeças, uma variação positiva de 14,02% sobre o mesmo mês de 2005. O estado do Mato Grosso concentrou 16% do abate total de bovinos, São Paulo 13% e Mato Grosso do Sul 12%.
O peso médio dos animais abatidos, no primeiro trimestre de 2006, ficou em torno de 260 quilos para a categoria dos bois, 187 quilos para vacas, 217 quilos para novilhos e 75 quilos para vitelos.
Foram investigados 2.044 estabelecimentos de abate de de bovinos, suínos e de aves. Neste 1º trimestre de 2006, 56 estabelecimentos foram incluídos na pesquisa.
Couro
No primeiro trimestre de 2006 a aquisição de couro cru cresceu 14,12% e 3,27% em relação ao primeiro e ao quarto trimestres de 2005, respectivamente. Foram adquiridas 9,989 milhões de unidades de couro pelos curtumes brasileiros.
O mês de março foi o de maior aquisição de unidades de couro pelos curtumes brasileiros, sendo adquiridas 3,601 milhões de peças do produto. Por origem, as principais fontes de couros são os matadouros frigoríficos (59%), seguido por salgadores (13%) e matadouros municipais com apenas 1%.
Os principais estados na aquisição de couro são: São Paulo (22%), Rio Grande do Sul (13%) e Mato Grosso (11%). Na Pesquisa Trimestral do Couro constam 178 informantes.
As informações são do IBGE.
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E o preço continua medíocre…enquanto não formos para a rua nada dará certo.
Quero parabenizar a equipe pela divulgação desses dados do IBGE por que vejo que o criador tem que estar ligado em seu ramo de atividade com todos os focos de pesquisas e estudos para melhor informá-lo e torná-lo atualizado em sua atividade, e isso a AgriPoint sabe fazer muito bem, obrigado e sucesso a todos.