No 3º trimestre de 2006 foram abatidos 7,9 milhões de cabeças de bovinos. Tal número representa um aumento de 7,3% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 5,3% com relação ao 2º trimestre de 2006. Por categoria, verifica-se que no 3º trimestre de 2006, 49,8% do abate total correspondia à categoria dos bois, 35,0% a vacas e 15,1% a novilhos.
No 3º trimestre de 2006 foram abatidos 7,9 milhões de cabeças de bovinos. Tal número representa um aumento de 7,3% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 5,3% com relação ao 2º trimestre de 2006. Por categoria, verifica-se que no 3º trimestre de 2006, 49,8% do abate total correspondia à categoria dos bois, 35,0% a vacas e 15,1% a novilhos. Os dados mostram a reversão do ritmo de abate de vacas, movimento observado desde meados do ano de 2005. O abate de bois teve aumento de 10,2%, vacas 9,4%, enquanto que vitelos e novilhos apresentaram recuos de abate de 41,1% e 4,8% respectivamente.
Com relação ao trimestre imediatamente anterior observa-se aumento no abate total de bovinos de 5,3%. Por categoria, bois teve um aumento de 15,6%, vitelos 7,1% e novilhos 1,8%. Vacas, por outro lado, teve uma redução de abate de 5,3%.
Quanto ao peso de carcaça observa-se que ficou no período em 1,8 milhão de tonelada, aumento de 7,7% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 6,5% com relação ao 2º trimestre de 2006. O peso médio do boi ficou em torno de 261 quilos; vacas, 187 quilos; vitelos, 60 quilos e novilhos, 218 quilos.
Quanto à participação regional, a região centro-oeste concentra 36,9% do abate nacional; o sudeste, 22,5%; o norte, 18,7%; o sul, 12,1% e o nordeste, 9,8%. O estado do Mato Grosso representa 16,2% do abate nacional; Mato Grosso do Sul, 11,5% e São Paulo, 13,5%. Da Pesquisa Trimestral do Abate de animais participam 1.577 estabelecimentos, sendo que 33,7% deles estão localizados no nordeste do país, 33,0% no sul e 15,6% no sudeste, 10% no centro-oeste e 7% no norte.
Couro
No 3º trimestre de 2006 foram adquiridos, aproximadamente, 11,0 milhões de unidades de couro, aumento de 6,9% com relação ao 3º trimestre de 2005 e de 3,8% com relação ao 2º trimestre de 2006.
O total de couro adquirido no ano pode ser visto na figura, com destaque para a aquisição ocorrida no mês de agosto.
Gráfico 1. Quantidade total de couro adquirido nos meses de 2006
Do total de informantes da pesquisa do IBGE (172 ativos), 32% está localizado no sudeste, 31,3% no sul; centro-oeste, 16,2%; 10,5% no norte e 10% no nordeste. São Paulo tem o maior número de informantes do país seguido de Minas Gerais e do Paraná.
Fonte: IBGE
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O IBGE leva em consideração os animais abatidos nos frigoríficos que tem a inspeção federal (SIF), tanto que a quantidade de animais abatidos, não condiz com a quantidade de couro. Temos ainda os frigoríficos que abatem sob inspeção do(SIE) estadual, e do (SIM) municipal. Só para efeito de colaborar.
O presente artigo dá margem a muitas indagações que não ficam claras, principalmente ao pecuarista que não consegue boas informações:
a) Considerando-se que a quantidade de couros comercializada difere bastante do número de cabeças, e que nos estabelecimentos estaduais e municipais (principalmente) o abate de fêmeas é muito mais expressivo, isto não dá um furo grande nas estimativas de rebanho, de matrizes, etc.?
b) De um total de 1.577 estabelecimentos que participam da pesquisa, 33,7% estão no NORDESTE? E este participa com 9,8% do abate? E só 10% dos informantes são do nordeste!. Estes números estão certos? Ou minha interpretação está errada?
Dá a entender que o nordeste tem pequena participação no abate, nos informantes, e ENORME percentual de estabelecimentos pesquisados, ficando o grosso dos estabelecimentos de fora da tal pesquisa, o que geraria uma grande distorção nos números.