Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que tanto programas de transferência de renda como o Bolsa Família, quanto o aumento do salário mínimo impulsionaram as vendas de alimentos entre 2004 e 2005. Com isso super e hipermercados faturaram 16,1% mais no período, atingindo R$ 93,6 bilhões.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que tanto programas de transferência de renda como o Bolsa Família, quanto o aumento do salário mínimo impulsionaram as vendas de alimentos entre 2004 e 2005. Com isso super e hipermercados faturaram 16,1% mais no período, atingindo R$ 93,6 bilhões.
Segundo o economista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Eduardo Pontes, os programas alavancam também o desempenho regional do comércio das regiões mais atingidas por eles. Por isso, houve perda relativa de participação do Sudeste na receita do comércio , 55,8% em 2000 para 54,1% em 2005. Ganharam o Nordeste (de 13,2% para 13,5%), o Centro Oeste (7,7% para 8,7%) e o Norte (2,8% para 3,2%).
Maurício Moura, economista-chefe da consultoria especializada em comércio Gouvêa de Souza, afirma que a tendência se acentuou em 2006 e as vendas de alimentos também cresceram, beneficiadas novamente pelos programas de transferências de renda e pelo reajuste real de 13% do salário mínimo. As informações são de Pedro Soares, da Folha de S.Paulo.