Com oito anos de existência, a IFC é hoje uma das principais exportadoras de beef jerky os EUA e vem dobrando seu faturamento a cada ano desde 2000. Em 2005, obteve receita de US$ 40 milhões, número "deve quase dobrar" este ano.
O jornal Valor Econômico publicou reportagem sobre a exploração da empresa brasileira International Food Company (IFC) no nicho de mercado do beef jerky norte-americano. Com oito anos de existência, a IFC é hoje uma das principais exportadoras de beef jerky os EUA e vem dobrando seu faturamento a cada ano desde 2000. Em 2005, obteve receita de US$ 40 milhões, número “deve quase dobrar” este ano, segundo presidente da empresa, José Barbosa Machado Neto.
A IFC iniciou as operações como distribuidora da americana Jack Links e tornou-se sócia da empresa americana em 2000, quando começou a produção dos snacks de carne na fábrica de Itupeva. No ano passado, comprou a participação da Jack Links na sociedade, mas manteve a parceria comercial: produz, com exclusividade para a empresa americana, que comercializa o produto com a marca Jack Links nos EUA. A IFC exporta o snack também para países como Inglaterra, Alemanha, França, além da Rússia, e vende com a marca Mister Z.
Com objetivo de ampliar o portfólio, pesquisas para desenvolver produtos prontos com maior valor agregado já vinham sendo feitas pela empresa há 5 anos. O resultado foi uma linha de pratos prontos que podem ser conservados à temperatura ambiente por 18 meses.
Hoje, a linha chamada “A mio modo” tem lasanha, molho à bolonhesa, estrogonofe e carne ao molho madeira. Segundo o presidente da IFC, há 21 novos produtos já desenvolvidos para serem lançados. Nos pratos prontos, o foco também é o mercado externo – cerca de 60% do total que a IFC produz é destinado à exportação.
Atualmente, a empresa adquire cortes bovinos de frigoríficos como Friboi, Minerva, Independência e Bertin. Barbosa admite que a empresa considera fazer o abate de gado bovino para atender à sua própria demanda por carne. Já chegou a sondar três frigoríficos para tal fim, entre eles o Frigoclass, de Promissão/SP. Outro projeto da IFC, que investiu US$ 30 milhões desde 2003, é abrir seu capital em cinco anos. A matéria é de Alda do Amaral Rocha.