Os experimentos iniciados em 2011 mostram dados positivos, ainda que iniciais, indicando que a contribuição do rebanho bovino no efeito estufa é menor que o esperado.
A contribuição da pecuária brasileira para as emissões de gases de efeito estufa tem os primeiros resultados divulgados esta semana, durante a maior conferência mundial sobre o tema, o GGAA 2013 (Greenhouse Gases & Animal Agriculture), em Dublin, na Irlanda.
Os experimentos iniciados em 2011 mostram dados positivos, ainda que iniciais, indicando que a contribuição do rebanho bovino no efeito estufa é menor que o esperado.
Por exemplo, quanto maior a produção de capim, maior é o sequestro de carbono no solo, contribuindo para retirar gás carbônico da atmosfera. Os níveis de emissão de óxido nitroso foram baixos, assim como os de metano, considerando as condições da pecuária brasileira.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa, Patrícia Anchão, as pastagens, se recuperadas, podem ser aliadas no combate ao aquecimento global. Ela explica que, com o aumento das emissões de gases na atmosfera em razão das atividades humanas, o capim crescerá mais e acumulará mais fibra, o que pode potencializar a emissão de gases, mas em baixos níveis. Em compensação, a pastagem retirará mais gás carbônico na atmosfera, como ocorre com as florestas.
Comentário BeefPoint: parabéns a Embrapa pelo trabalho! Precisamos de mais dados científicos para mostrar a realidade da nossa pecuária de corte.
Fonte: Embrapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Muito boa notícia.