As tentativas sem sucesso da indústria de carne em obter uma liminar contra a implementação das leis de rotulagem do país de origem (COOL, da sigla em inglês) pode ter aberto a porta dos fundos para os adversários da indústria, disse o editor da Cattle Buyers Weekly, Steve Kay. Seus comentários foram feitos durante a Conferência de Previsões da Associação Norte-Americana de Carnes (NAMA), ocorrida em Charleston em 11-14 de setembro.
As exportações de carne bovina do Uruguai poderiam chegar ao recorde histórico de US$ 1,5 bilhão ao fechamento de 2014, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Carnes (INAC). Paralelamente, o total do setor de carnes chegaria a US$ 1,865 bilhão.
Embora os volumes exportados não devam ser maiores que as médias registradas nos últimos anos, o que está levando a esse recorde em valor é a valorização dos produtos. Segundo o INAC, se a trajetória observada até o momento continuar, as exportações de carne bovina poderiam chegar a níveis similares aos registrados em 2012, quando foram exportadas 380.000 toneladas equivalentes peso canal.
Quanto ao valor médio, a tonelada exportada se aproximaria de US$ 4.000 que, segundo a fonte, seria o valor mais alto. Por outro lado, a valorização do dólar frente ao peso apoiou isso.
Quanto aos mercados, destaca-se a maior atividade nos destinos da América do Norte, especialmente nos Estados Unidos. Hoje, globalmente, segundo visão do INAC, o mercado da China tem o mesmo significado que o NAFTA, tanto em volume, como em valor. A União Europeia (UE) se estabilizou em torno de 15% em volume e representa uma proporção muito mais alta em valor pelo tipo de cortes e pela qualidade.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.