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Independência: assembleia de credores é adiada 2012

Segundo apurou a Agência Estado, a saída alternativa para evitar a falência do frigorífico continua sendo a de arrendamento de unidades da companhia.

A assembleia geral de credores (AGC) do frigorífico Independência, marcada para 15/dez em segunda convocação, foi adiada para o ano que vem. Segundo despacho proferido no último dia 21 pela Vara Única Cível do Fórum de Cajamar (SP) e disponível no site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, as novas datas para o encontro de credores são 30 de abril de 2012, em primeira convocação, e 7 de maio, em segunda convocação.

A saída alternativa para evitar a falência do frigorífico continua sendo a de arrendamento de unidades da companhia. Com essa receita, os débitos com os credores pecuaristas e fornecedores seriam quitados prioritariamente e depois os dos outros credores. Desde outubro do ano passado, a empresa não efetua os pagamentos aos credores.

Fonte: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Sebastião Soares de Oliveira disse:

    O MArgen  após  entrar em recuperação judicial alugou todas as unidades próprias e nem assim pagou os credores. Nem mesmo os empregados receberam seus creditos. Simplesmente não cumprem a lei e fica por isso mesmo.  

    O Instituto da Recuperação Judicial que tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica,  o que é básico, sem isso não é recuperação judicial, é meramente uma forma de ir enrolando os credores e fugir da falência.

  2. Marcelo Nogueira Furtado disse:

    Sebastião, concordo 100% com o seu argumento. E digo mais. O que estão fazendo, na verdade é uma "falência" disfarçada de "recuperação judicial". Os grandes credores, em sua maioria bancos, acabam com medo de votar por um processo de falência dada a ineficiência do judiciário brasileiro. E com isso, esses processos se arrastam eternamente e os credores quirografários ficam a ver navios…