Empresas do setor de carne bovina começaram a sondar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), interessados na compra de ativos do Independência, uma das cinco maiores empresas de abate e venda de carnes do País. Uma fonte do banco confirmou as conversas, ainda preliminares, e informou que uma alternativa para a empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial no último dia 2, é o fatiamento dos ativos para facilitar aquisições.
Empresas do setor de carne bovina começaram a sondar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), interessados na compra de ativos do Independência, uma das cinco maiores empresas de abate e venda de carnes do País. Uma fonte do banco confirmou as conversas, ainda preliminares, e informou que uma alternativa para a empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial no último dia 2, é o fatiamento dos ativos para facilitar aquisições.
Ontem, após cerimônia com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, abordou de maneira genérica a questão. Disse que o banco não vê no setor um problema sistêmico, apenas dificuldades pontuais. Mas admitiu que a instituição pode apoiar aquisições no setor. “Sempre que uma reestruturação empresarial cria valor e resolve problemas, o banco pode apoiar´´, afirmou.
O BNDES, por meio do BNDESPar, sua empresa de participações, participa do capital dos frigoríficos Bertin (26%), Marfrig (14,66%), JBS-Friboi (13%) e do próprio Independência (cerca de 13%). Os quatro estão no topo do ranking nacional de abate e venda de carne bovina. A participação do banco funcionou como uma espécie de blindagem em época de crise.
Para o JBS, as oportunidades de aquisições estão aparecendo. O grupo, porém, não diz que elas viriam a partir da venda de ativos do Independência. Além do JBS, o Minerva também não descarta a possibilidade de aquisição de ativos, desde que dentro de um valor adequado à situação do mercado.
O Independência não se manifestou sobre o assunto. “Não temos informações adicionais. Voltaremos a nos pronunciar assim que tivermos fatos novos”, diz Fernanda Flauzino, gerente de Relações com Investidores.
Para Denise Messer, analista do banco Brascan, o cenário atual pode ser avaliado como um atrativo a mais para aquisições. “O setor vinha atuando com uma capacidade de abate alta e não havia animais suficientes, o que impulsionou o preço do boi gordo. Agora, é natural uma concentração”, diz. Para ela, o JBS-Friboi é o mais provável candidato a aquisições nesse momento. “É uma empresa com espaço para expansão e não vem de nenhum grande investimento, como a Marfrig.”
A matéria é de Irany Tereza e Alexandre Inácio, publicada no jornal o Estado de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Os urubus já estão esperando a criação morrer para começar a refeição, com o apoio do BNDES. No entanto, os pecuaristas que tem ativo a receber do gado que entregarm ficarão em que lugar na fila?
trabalhar e otimo mais receber e fruto do seu trabalho.
sera justo.pague nos pecuarista,para que possamos continuar trabalhando para
mundo.
Gostaria de saber mais a respeito do frigorífico Independência como ficam os 11800 colaboradores que estão sem informação se vão ou não perder o emprego, o governo promete que não teremos dificuldade para viver mas acontece que a duvida é constante, será que estas pessoas terão condições mínimas de viver com dignidade, estão vivendo na expectativa de perderem seu sustento sua forma de viver. Como será o final desta situação que já dura 23 dias de angustia para milhares de famílias brasileiras.
A situação do frigorífico Independência é de calamidade publica de um lado os pecuaristas pressionado e do outro os trabalhadores que não sabem o que fazer pois não estão trabalhando não sabem se vão ter um trabalho, se terão condições mínimas de viver com dignidade, a crise é geral.
O frigorífico necessita de ajuda para conseguir se erguer, dele dependem milhares de vidas (pecuarista, trabalhadores do frigorífico, pessoas físicas e outras pequenas empresas) ta todo mundo no mesmo barco, fecha o frigorífico e todos terão prejuízo.
Tem que parar e pensar, temos que ajudar o frigorífico, são milhares de pessoas que dependem deste frigorífico para se ter condições mínimas de vida.
Luiz Fernando, eles não são urubus, não comem carniça, pelo contrario, comem carne nobre à custa do suor de quem trabalha honestamente. O Frigorífico Independência não está morto e só morrerá se for do interesse dos poderosos.
De qualquer forma, temos que assumir nossa culpa, pois somos os responsáveis pela eleição de políticos corruptos e de lideres ruralistas medíocres.
JBS ou ´´JBNDS” comprando o Independencia ou como Dizem agora ´´Dependencia´´ já era ´´Bola Cantada´´.
Como escreveu um amigo do BeefPoint: Ditados sabios da pecuaria “Na terra de Cego, quem tem 1 olho chora”
Antes do banco pensar que a solução para o Independência, é a venda de ativos, para os concorrentes do mesmo. O BNDS deveria pensar no desequilibrio que está sendo montado, no setor de carne bovina, no Brasil.
Os frigorificos já estão muito concentrados, na mão de poucas empresas, que tambem cresceram demais em pouco tempo, e esta concentração, não é nada interessante para a cadeia da carne.
O momento é bastante oportuno para se fazer uma reforma tributária do setor, não permitir ou não apoiar o aumento da concentração dos frigoríficos, apoiar as pequenas empresas que tambem estão em dificuldades, responsabilizar os diretores dessas empresas pelas situações que eles à colocaram, e por último criar uma poítica agrícola, não só para o setor de carnes, mas para todos os elos da agropecuária, onde o produtor fique protegido por preços mínimos e por riscos de inadinplência das empresas.
Acho que essas atitudes dariam ao setor, muito mais segurança para se produzir e muito menos despesas para o próprio governo.
O BNDS por ser um banco do povo brasileiro, tem por obrigação, preservar o bem estar social da maioria de seu povo, e não a concentração de riqueza na mão de poucos.
Abraço.
É lamentavel, conheço bem essa velha história.
Um por todos, todos por um. E quem tem o seu sagrado ficará a ver navios, eu já fiz parte de um filme desses.
Vamos lá “JBNDS” super hiper mega bloster empresa, porque vocês nao compram pelo menos 51% das ações, dai fica bom aqui em Goias. O BNDS vai apoiar mesmo.
Venda de ativos do Independencia somente em juízo, em Cajamar. Entretnto, cuidado, pois se o dinheiro parar nas mãos dos irmãos, será empregado para compra de cargos políticos ou então desviados para paraísos fiscais. Olho nesta turma.
Tenho certeza durante esses 30 anos de dedicação, o Independencia vai passar por mais essa tubulencia e chegara ao topo novamente com determinação e garra força independencia.
Por favor presidente, entao de uma olhada para o Grupo Margen, que desde julho de 2008 nao paga seus pecuaristas e nem funcionarios, e vem tentando de forma muito sofrida retomar seus abates em RO, TO E GO, esse é um apelo de varios pecuaristas, funcionarios e fornecedores.
Muito bom, agora penso, e antes da crise onde entravamos em uma feira agropecuaria e ali estavm os CEOs, os bons, os sujeitos que em tudo que tocavam virava ouro, caminhamos para uma corredeira com fim perigoso, será que lá fora foi assim, por isto compramos e compramos o que não presta mais. Olha se antes da crise a crista estava alta e o pecuarista, o trader autonomo só eram tratados como mais um e em quase digo que passados para trás.
O que dizer se isto tudo virar monopólio? Ora, ora já existe sim uma “má” intenção no fundo o curral, então para quem venderemos a matéria prima, pois vender o produto já está nas mãos de meia duzia.
Senhores pensemos na “hipotese” de 40% dos que restam entrarem em dificuldades e digo, dificuldades pois já há leilão de carne no mercado para acabar com aqueles que fazem custo. Então pensemos, 20% aqui mais 13% ali, mais 26% aculá, ai é só botar todo mundo para correr, assumir o posto e os CEOs, e os tais levam uma boa grana e temos mais uma vez, “nós não vamos pagar nada”,o u na melhor alugamos o Brasil.
Ai vem a pergunta, qual foi a história da Cooperativa de Cotia, qual foi a história do rei do boi, qual foi a história de quem já viu o sujeito querer abraçar o mundo com as pernas, precisamos de uma rodo viva a respeito.
E onde está a tecnologia de se produzir um nelore capaz de assumir o desaforo de “gigolos de vacas””, pois produzir com ganho de 1.3 kg dia no minimo e para quem, a cidade paga e este dinheiro pago ao produtor vem com dó. Então pergunto como quebrar? não pagar? afinal quem fez as contas quem sustenta o o erro para suas conviniencias.
Chega de infantilidade, creio eu que a presença de certos executivos é dentro do terno uma couraça, pois ao tirarem choram de medo do escuro quando estão em casa. Brasil deixe de engatinhar em mais de 500 anos já deixou a adolecencia a tempos.
Mais, uma vez esta provado, nossa liderança governamental não esta nenhum pouco preocupada com o trabalhador brasileiro pois desde o final do ano de 2007 estamos vendo as quedas nas exportações e com isso aumentando o desemprego em nosso pais, será que ninguém esta de olho nisso?
E o pecuarista como fica?
Os municipios que só tem industria frigorifica como fica os empregados?
Os proprietarios desta empresa sao serios, trabalhadores, extremamente comprometidos com a comunidade. Façamos clara distinção deles e outros tantos, que por outros motivos, tem situação semelhante.
Tudo é muito engraçado.
Sou pecuarista aqui no ES. Todo dia vemos um “político” emitir notas fiscais frias-simples recibos, e nada acontece, vendendo gado. Parece que nosso negócio, que impulsiona este Pais, é coisa de bandidos.
Voce já perguntou ao seu senador como com o salário que ele ganha consegue comprar apartamentos, carroes, aviões, etc. (e ainda ser da nossa classe-produtor rural).
Em 30 anos de bons serviços, não consigo, e olha que trabalho muito. Estamos perdidos.
Os “politicos” são os grandes culpados. Todo dia uma operação da PF, e sempre acaba em pizza.
E ainda culpam o arroto do boi pela poluição do nosso Mundo.
A revista Veja (porta voz do governo) desta semana traz que o boi é pior que o carro.
O carro, este sim o maior poluidor do Universo.
Tudo no carro, do combustível ao pneu; do vidro à tinta; tudo, tudo muito, muito poluidor.
E o pobre boi, e nos fazendeiros, que por anos a fio pagamos a conta levamos a culpa. Pobres imbecis que somos.
E ainda tem o Ministro vestido de “bobo da côrte” dizendo o que plantar – nunca plantou nada – falar em boi pirata, etc.
Que Deus o ilumine para não nos machucar muito. Pena sermos governados por imcompetentes desta maneira.
Nunca esqueçamos de um dos mandamentos rurais contra a inflação:
“Jamais confie no Governo, pois se você quebrar a culpa é sua”.
Já estou envergonhado de ser honesto. Que Deus nos proteja.
Faço minhas as suas palavras, Jose Luiz Cosate.
Depois falam que nós somos os criminosos, pior somos tratados como bandido dentro de nossas propriedades.