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Independência ensaia retomada das operações no MS

Após audiência pública na Câmara Municipal de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, Miguel Russo Neto, vice-presidente do Independência, anunciou a reabertura da unidade instalada no município que deve ocorrer entre hoje e a próxima segunda-feira. A proposta de reativação da planta foi aprovada mediante o pagamento à vista aos pecuaristas, mesmo procedimento adotado com a unidade de Janaúba/MG.

Após audiência pública na Câmara Municipal de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, Miguel Russo Neto, vice-presidente do Independência, anunciou a reabertura da unidade instalada no município que deve ocorrer entre hoje e a próxima segunda-feira. A proposta de reativação da planta foi aprovada mediante o pagamento à vista aos pecuaristas, mesmo procedimento adotado com a unidade de Janaúba/MG.

A reativação do frigorífico estava sendo articulada desde o início do mês por André Puccinelli, governador do Estado e Sérgio Longen, presidente da Federação da Indústria de Mato Grosso do Sul (Fiems), que recebeu de Russo a confirmação de que o Independência vai começar a recontratar todos os 1,3 mil funcionário demitidos no último dia 25.

Longen explicou que a reativação é necessária para que o Independência possa receber os R$ 240 milhões de crédito com a União referente a da Lei Kandir e assim honrar a dívida com os pecuaristas do Estado que chega a R$ 46 milhões. “A unidade tem de estar em operação antes do dia 1° de maio para que o governo federal possa liberar esse ativo”.

Hoje é a vez da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) se reunir com o Independência para discutir as medidas que serão adotadas para cobrança do crédito com o frigorífico. Antes de suspender as atividades no Estado, a companhia era responsável por mais de 20% dos abates na região.

As informações são do Diário do Comércio e Indústria/SP, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Anaurus Vinicius Vieira de Oliveira disse:

    Sinceramente, não acredito em recuperação judicial de uma empresa que demite 6400 funcionários, e sequer manda um representante a uma reunião convocada pelo Ministro do Trabalho, e ainda fecha todas as suas unidades, reabrindo-as, aos poucos, e de forma precária, para sensibilizar a opinião pública e até mesmo a Justiça.

  2. ANIBAL FEIJÓ DOS SANTOS disse:

    Acho até muito engraçado esse pessoal do Independencia. Não pagam ninguém e falam em retomada de plantas. Temos que cortar esses malandros do cenário comercial.

  3. Claudio dos Reis disse:

    “Nós confiamos em Deus”

  4. marcos catão dornelas vilaça disse:

    Em minha opinião a famasul deveria dar um prazo ao independência,para quitar as dívidas com os produtores ;deixar o frigorífico reabrir e caso este não cumpra o prazo acordado,bloquear aentrada de bois na planta.

  5. Claudemir Benedito de Castro disse:

    Fico muito feliz e espero que o frigorífico Independência também acerte a retomada das operações em GO. O Centro-Oeste representa mais de um terço do rebanho bovino nacional, sendo o quarto rebanho do País. Uma das melhores plantas do grupo está em Senador Canedo, com ótima capacidade logistica, uma localização geográfica privilegiada, com boa malha viária, estando perto dos grandes pólos como Anápolis, Itumbiara, Goiânia e Brasília.
    A planta de Senador Canedo apresenta boa estrutura, além de várias habilitações para expotação (dentre elas a mais importante: União Européia), capacidade para abater até 1.200 cabeças / dia.
    Além do mais são 1.256 colaboradores diretos que perderam seus empregos e que dependem do frigorífico para dar sustento às suas famílias, uma vez que o mesmo tem uma história de mais de trinta anos dentro da cidade, como Goiás Carne e agora como Independência.

    Uma planta como a de Senador Canedo não pode ficar “parada” por muito tempo!!!!

  6. Robson moreira disse:

    Bom a matéria prima parece que se resolveu!
    Mas como fica o restante do segmento, transportes postos de combustiveis supermercados oficinas auto peças etc?

    O importante é resolver com as entidades de maior poder e vital interesse!

    Os pequenos como não são de uma importanca significativa e não tem quem os represente, ficaram paa receber quando? Principalmente quando se esta localizado em uma planta cujo grupo não tem interesse nela.

  7. PAULO CÉSAR FERREIRA disse:

    Sr. Anibal Feijó do Santos, é uma lástima ler um comentário tão depreciativo como o seu a uma empresa tão idônea e tão geradora de empregos em todo o país. Tenho certeza que o Sr. faz tal comentário sem conhecimento de causa. Assim mesmo é temeroso porque outras pessoas leem e acreditam que seja verdade. A empresa em breve se recuperará e quem sabe alguém de sua família poderá trabalhar nela.

  8. Eugenio Mario Possamai disse:

    É mais um meio de receberem os 240 milhões e depois sabe la o que eles vão fazer? Isso esta me cheirando mais um golpe, pois se pediram a recuperação judicial e agora estão querendo reabrir as plantas, será que realmente estão bem intencionados?

  9. sergio de souza ferreira disse:

    nNós aqui em Rondonia, que pelas noticias é uma das poucas plantas trabalhando no azul, até agora não ouvimos ainda sequer uma proposta por parte do grupo, somente reabrir não é o caso, precisamos também de uma proposta de nosso crédito, pois desde que o grupo se instalou aqui em nosso estado tenho certeza que foram muito bem acolhidos, e se nós podemos nos sacrificar para reaver nosso dinheiro acho que o grupo já passou da hora de se sacrificar um pouco também. Voltar alguns degraus com mais solidez não é humilhação para ninguém. Sou administrador de fazendas a mais de 20 anos e acredito que dialogar ainda é a melhor saída.

  10. Anaurus Vinicius Vieira de Oliveira disse:

    Muito bem.
    O comentarista Sr. Paulo César Ferreira acha depreciativo, chamando-o até de lástima, as colocações do primeiro que comentou esta matéria, o empresário Sr. Anibal Feijó dos Santos de Barra do Garças – MT., chegando até mesmo a insinuar que alguém da família deste poderia um dia vir a trabalhar na empresa. Tudo é possível.
    Pensamos ser impossível é chamar de idônea uma empresa dissimulada, que meteu os pés pelas mãos, e que demitiu sem piedade e sem o devido acerto de direitos mais de 6.500 pais e mães de família, deixando-os totalmente desamparados. Uma empresa que, em novembro passado encheu as burras com dinheiro público do BNDES, e logo depois, em março seguinte utiliza-se da benevolente legislação nacional, e pede uma recuperação judicial que sabemos ser totalmente improvável diante do gigantismo do rombo financeiro na ordém de R$ 3,3 bilhões de reais (R$ 172 milhões só para com os pecuaristas).
    Adoto portanto, como mais correto e oportuno, o comentário do empresário matogrossense, acrescentando a ele, que penso ser um caso clássico de estelionato, no mínimo, e como tal, deveria ser objeto de investigação policial, se possível com a intervenção do Ministério Público Federal em razão do desvio de recursos públicos advindos do BNDES.