Representantes das Federações da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás se reúnem nesta quarta-feira para discutir o Plano de Recuperação Judicial do Frigorífico Independência. O encontro ocorre na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, e deve ter a presença de representante da indústria.
Representantes das Federações da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás se reúnem nesta quarta-feira para discutir o Plano de Recuperação Judicial do Frigorífico Independência. O encontro ocorre na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, e deve ter a presença de representante da indústria.
O assessor jurídico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Armando Biancardini Candia, afirma que após o protocolo junto ao Judiciário, os credores terão de ficar atentos, já que terão um prazo de 30 dias para se manifestar. Ele diz que é raro que ninguém faça objeções e que diante das manifestações, o plano será levado à assembleia e só será aprovado quando credores e devedor entrarem em acordo.
Na reunião que acontece hoje, o representante mato-grossense é o pecuarista Marcos da Rosa, que faz parte da Comissão de Produtores Credores de Frigoríficos em Recuperação Judicial, criada pela Famato. Ele diz que extraoficialmente, há informações de que o plano proporia a criação de uma holding. Nela, conforme Candia, os credores teriam a possibilidade de ser acionistas da empresa. “É bastante comum nestes casos de recuperação que os credores recebam ações da empresa como pagamento da dívida”, diz ao acrescentar que esta é uma das maneiras que o Independência possa ter encontrado para quitar os débitos.
“Com as sucessivas recuperações, os pecuaristas ficaram sem dinheiro. Para se manter na atividade tomaram empréstimos e agora estão endividados”, completa o pecuarista.
As informações são do A Gazeta/MT, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
0 Comments
Precisamos vender o nosso rebanho na fazenda, peso vivo e pagamento antes do embarque.
Só assim moralizamos a cadeia da carne no Brasil.