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Independência reduz investimento e espera recuperação

Depois de faturar R$ 1,4 bilhão em 2007, o frigorífico Independência espera ter colhido em 2008 uma parte dos investimentos feitos que resultaram na entrada em operação de seis unidades. O frigorífico esperava investir R$ 150 milhões antes da crise, mas agora deve restringir os investimentos a R$ 25 milhões para manutenção das unidades. Sem abrir números, Roberto Russo, presidente do Independência, conta que dezembro e janeiro foram, de fato, meses de fracas vendas, mas que alguma retomada parece que vai ocorrer em fevereiro.

Depois de faturar R$ 1,4 bilhão em 2007, o frigorífico Independência espera ter colhido em 2008 uma parte dos investimentos feitos que resultaram na entrada em operação de seis unidades. A estimativa é de que o faturamento da empresa tenha crescido de 50% a 60% em 2008, o que significaria algo próximo de R$ 2,3 bilhões.

O frigorífico encerrou janeiro com uma capacidade instalada de 10,8 mil bovinos por dia. Roberto Russo, presidente do Independência, pondera que, no entanto, a expansão industrial vai estabilizar em 2009. Ele conta que antes da crise, a empresa previa investir R$ 150 milhões para a construção da unidade de abates de Tocantins (capacidade total de 1,5 mil cabeças) e da conclusão das obras de expansão das plantas de Confresa e Pontes de Lacerda, ambas em Mato Grosso. “Vamos restringir nossos investimentos a R$ 25 milhões para manutenção das unidades”.

Sem abrir números, Russo conta que dezembro e janeiro foram, de fato, meses de fracas vendas, mas que alguma retomada parece que vai ocorrer em fevereiro. “Temos ainda cargas embarcadas em outubro que ainda não foram quitadas pelos importadores russos. Estamos recebendo mais devagar do que gostaríamos, mas sabemos que é uma dificuldade cuja resolução não depende somente do nosso cliente”, pondera o presidente.

Russo reconhece que, apesar de todos os percalços do mercado externo nos últimos meses, a valorização do dólar está resultando na entrada de mais Reais no caixa da empresa. “Uma venda de US$ 1 mil, antes rendia R$ 1,6 mil. Agora, são R$ 2,3 mil”, afirma o executivo.

A matéria é de Fabiana Batista, publicada na Gazeta Mercantil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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