2014 foi o ano em que o otimismo voltou para a Índia com a eleição de Narendra Modi, e 2015 será o ano em que ele deverá mostrar que seus projetos de reforma são para valer. Se tudo der certo, o país pode ultrapassar a China e se tornar a grande economia emergente que cresce mais rápido no mundo já no ciclo entre 2016 e 2018, de acordo com um relatório recente do Goldman Sachs.
A taxa de expansão do PIB indiano, por volta de 5,3% em 2014, subiria para 6,3% em 2015, 6,8% em 2016, 7% em 2017 e 7,1% em 2018. A da China, atualmente em torno de 7,4%, cairia gradualmente para abaixo dos 7%.
A Índia já teve o melhor mercado de ações da Ásia no ano passado. Agora, a expectativa é que iniciativas para remover burocracias e melhorar a infraestrutura e o ambiente de negócios reduzam custos, aumentem a produtividade e atraiam investimentos.
A queda dos preços das commodities alivia a inflação alta e persistente, dando margem para que o Banco Central corte os juros. A Índia também é uma importadora de petróleo, que está cada vez mais barato – o que libera recursos para serem usados em outras áreas.
Urbanização acelerada, melhora nos balanços das empresas e uma maior penetração tecnológica também devem contribuir para mais crescimento, assim como as exportações impulsionadas pela aceleração da economia global.
Fonte: Exame, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.