Indicador continua firme e mercado futuro acompanha

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 74,94/@, alta de R$ 0,16. O indicador a prazo teve variação positiva de R$ 0,15, sendo cotado a R$ 75,69/@. A BM&F fechou em alta, apenas o contrato que vence em janeiro/09 (R$ 73,50/@) registrou desvalorização. O primeiro vencimento, fevereiro/08, fechou a R$ 74,11/@ com alta de R$ 0,53, e 1.735 contratos negociados e 6.126 contratos em aberto. Março/08 teve valorização de R$ 0,49, fechando a R$ 71,65/@, com 1.092 contratos negociados e 2.375 contratos em aberto. Já os contratos para outubro/08 tiveram variação menor, R$ 0,15, fechando R$ 75,31/@.

Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 14/02/2008

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuros para fevereiro/08

No mercado físico os preços do boi gordo seguem firmes e enquanto as escalas não forem alongadas dificilmente os frigoríficos terão força para promover recuos nas cotações. A oferta de animais é reduzida e os produtores não se animam a entregar seus animais nos preços propostos pelos compradores, assim o mercado continua lento. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registradas alterações de preço no MT e GO.

Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado da carne bovina, as cotações do dianteiro (R$ 3,80) tiveram valorização de R$ 0,10, enquanto o traseiro e a ponta de agulha permaneceram inalterados em R$ 5,40 e R$ 3,00, respectivamente. O equivalente físico foi calculado em R$ 66,96/@, valorização de 0,88%. Com esta variação, o spread (diferença) entre indicador Esalq/BM&F boi gordo e equivalente físico recuou para R$ 7,98/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x equivalente físico

Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 503,57/cabeça, alta de R$ 0,53. A valorização do preço do boi gordo propiciou melhora na relação de troca, que está em 1:2,46.

Com relação à negociação entre o Mapa e autoridades européias para regularizar as exportações de carne bovina in natura com destino ao bloco europeu, até o momento, o Governo brasileiro ainda não conseguiu chegar a um acordo com os europeus. Ontem mais uma lista com as propriedades brasileiras aptas a exportar, elaborada pelo Mapa, foi recusada pelos europeus. A reunião em Bruxelas continua e hoje devem ser definidas quais serão as propriedades escolhidas e como estas serão auditadas pelos técnicos europeus.

André Camargo, Equipe BeefPoint

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