Mercados Futuros – 21/09/07
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Indicador em alta e mercado físico com pouca alteração

Depois de fechar estável na quinta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 60,02/@, alta R$ 0,02, nesta sexta-feira. O indicador a prazo também teve valorização, cotado a R$ 60,75/@ (+R$ 0,09). Na BM&F, setembro/07 fechou a R$ 60,04/@ (+R$ 0,44), outubro/07 recuou R$ 0,20, fechando a R$ 61,23/@ e para novembro/07 a variação foi de -R$ 0,36, fechando a R$ 62,72/@.

Depois de fechar estável na quinta-feira, o indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 60,02/@, alta R$ 0,02, nesta sexta-feira. O indicador a prazo também teve valorização, cotado a R$ 60,75/@ (+R$ 0,09). Na BM&F, o primeiro vencimento, setembro/07, fechou a R$ 60,04/@ (+R$ 0,44), com 992 contratos negociados e 6.063 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em outubro/07 recuaram R$ 0,20, fechando a R$ 61,23/@, com 5.592 contratos negociados e 31.761 contratos em aberto. Novembro/07 fechou a sexta-feira com 1.592 contratos negociados e 6.262 contratos em aberto. A variação foi de -R$ 0,36, fechando a R$ 62,72/@.

Segundo o borker de mercado, Rodrigo Brolo, “o mercado futuro trabalha firme e amplamente comprador. Com o mercado físico parado de ofertas e com piso encontrado nos R$60,00 em SP e R$57,00 no MS, o viés agora é de alta. Em algumas plantas frigoríficas da região de Barretos já se fala em preços R$1,00/@ melhores, mas agora…bem…agora ninguém quer vender”.

Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 21/09/2007


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuros para setembro/07


O mercado físico não mudou muito na última sexta-feira. Estabilidade na maioria das praças, com variação negativa de R$ 1,00 em Rondonópolis/MT (R$ 54,00/@). Em São Paulo os frigoríficos continuam preenchendo suas escalas com animais de cocho e os preços pagos ao produtor giram em torno de R$ 59,00/@.

Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 24/09/2007


Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado da carne, as cotações continuam inalteradas. Com o traseiro sendo negociado a R$ 4,70, o dianteiro a R$ 2,70 e a ponta de agulha a R$ 2,50. O equivalente físico está em R$ 54,51 e o spread (diferença entre o indicador de boi gordo e o equivalente físico) em R$ 5,51/@.

Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 463,40/cabeça, alta de R$ 0,30. A relação de troca permanece em 1:2,14.

André Camargo, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Flavio Ricardo Antunes Callovy disse:

    Em Alegrete os preços começam a cair sendo o boi negociado pelo Frigorífico Mercosul a R$ 4,30 a vaca R$4,10 isto para animais rastreados a rendimento e não rastreados R$ 0,10 centavos a menos. Já a peso vivo os marchantes pagam cerca de R$ 2,25 o boi e a vaca R$ 2,10, representando cerca de 7% a menos que o mês de agosto.

    O que mais chama a atenção é que não existe grande oferta de gado gordo visto que os frigoríficos estão abatendo poucos animais. Será que com a melhora nas pastagens devido as chuvas e consequente aumento oferta não vamos ter novas quedas no preço. Ainda mais que o mercado pressiona pela abertura das fronteiras com os outros estados.

    Abraços