O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 63,31/@, alta de R$ 0,37. Segundo o Cepea o valor levantado nesta quarta-feira foi o maior valor nominal da história do indicador, iniciada em março de 1994. Até então, o maior indicador nominal havia sido registrado em 16 de outubro de 2006, na marca de R$ 63,15. o indicador a prazo foi cotado a R$ 64,26/@, alta de R$ 0,52. No mercado físico os preços do boi gordo seguem firmes.
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 63,31/@, alta de R$ 0,37. Segundo o Cepea o valor levantado nesta quarta-feira foi o maior valor nominal da história do indicador, iniciada em março de 1994. Até então, o maior indicador nominal havia sido registrado em 16 de outubro de 2006, na marca de R$ 63,15. o indicador a prazo foi cotado a R$ 64,26/@, alta de R$ 0,52.
Na BM&F, baixa na maioria dos vencimentos, apenas agosto/07 registrou alta, + R$ 0,04, fechando a R$ 63,84/@, com 1.706 contratos negociados e 13.132 contratos em aberto. Os contratos com vencimento para setembro/07 fecharam a R$ 63,91/@, queda de R$ 0,11. Outubro/07 foi vencimento com maior variação, -R$ 0,48, fechando a R$ 63,71/@, com 3.391 contratos negociados e 26.625 contratos em aberto.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 01/08/07
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 01/08/2007
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 446,06/cabeça, alta de R$ 2,56, ficando a relação de troca em 1:2,34. Para acompanhar o mercado de reposição nas diferentes praças do país leia, Reposição: pouca oferta e preços altos em todo o país.
André Camargo, Equipe BeefPoint.
Como está o mercado de reposição de sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?
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Interessante notar que o vencimento para ago/07 está acima do out/07, sendo que até pouco o paradigma era do outubro ser o pico da entressafra e, portanto, o mais alto.
O pico da safra não necessariamente se repete, mas acredito que o mercado possa estar se dirigindo pelos fatores:
– Movimento do outubro/06 ano passado, que com os contratos a termo e os animais confinados saiu de R$ 64 em meados de outubro e fechou em próximo de R$ 59, uma queda de R$ 5/@ em poucos dias.
– O número de contratos em aberto cresceu muito, impressionam os 26,5 mil. Qual participante teve maior influência nesse aumento, os hedgers habituais, investidores, contratos a termo?
– Confinamento: se olharmos a última pesquisa Top BeefPoint de Confinamentos, vemos que de fato a concentração de atividade nos meses de junho a agosto, início da entressafra, aumentou no ano passado em relação ao ano anterior, entendo que esta pode ser uma questão-chave.
O fato contrário é que a cada dia fica mais patente a dificuldade dos frigoríficos em preencher suas escalas, custo a crer que a alta irá se interromper tão logo. Os preços da soja e do milho também estão superiores ao ano passado, o que contribui em conter o confinamento.
Espero não surgir agora nenhum episódio no mercado, especialmente envolvendo UE e Rússia para jogar um balde de água fria.
Completamente incoerente os valores do mercado futuro para agosto, setembro e outubro.
Pasmem, o vencimento outubro é o de menor valor. Quem é o louco que vai vender seus bois no pico da entressafra (outubro) mais barato que em agosto, ainda mais quando todo mundo sabe que a tendência é de alta. Alguma coisa não me cheira bem.
O fato é que mercado futuro e contrato de boi a termo são ferramentas que só ajudam os frigoríficos a planejar suas escalas e com isso derrubar os preços.
Não será nenhuma surpresa, algum foco de doença que acometa o rebanho. Literalmente a vaca do produtor indo para o brejo, e a do frigorífico gorda como sempre!
Excelente el artículo y en especial el comentario de Otavio. Resulta gracioso el de Marcos catalogando de “incoerente” el mercado. Aquí, especialmente desde el gobierno, es frecuente ver “incoerencias” en el mercado.
Saludos para todos y parabens!
Pessoal, acordem para a nova realidade de mercado, com a lei de oferta e procura não à quem possa. Os confinamentos, bois a termo, BM&F, etc,etc, estão regulando o mercado.
Na semana que passou procurei um grande frigorifíco para fazer mais um contrato à termo para outubro, e qual foi a resposta para minha surpresa e já confirmação, “não temos mais vagas para abate para outubro”.
Isso é no MT. Fica evidente para este ano é claro, que o pico no preço da @ poderá ser na virada do término do boi de pasto, para início dos confinamentos. Quando será, é a pergunta que faço também.