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Índice da FAO aponta alta nos preços da carne bovina em abril

O Índice de Preços de Alimentos da FAO teve média de 128,3 pontos em abril de 2025, um aumento de 1,2 ponto (1,0%) em relação a março. Altas nos índices de preços de cereais, laticínios e carnes superaram as quedas nos índices de açúcar e óleos vegetais. No geral, o índice ficou 9,0 pontos (7,6%) acima do nível registrado há um ano, mas ainda 31,9 pontos (19,9%) abaixo do pico alcançado em março de 2022.

O Índice de Preços da Carne da FAO teve média de 121,6 pontos em abril, um aumento de 3,7 pontos (3,2%) em relação a março e 5,0 pontos (4,3%) acima do valor registrado no mesmo mês do ano anterior. As cotações internacionais de carne subiram em todas as categorias, com os preços da carne suína apresentando o aumento mais expressivo. A alta foi sustentada por cotações mais elevadas na União Europeia, impulsionadas por uma maior demanda global de importação após a recuperação do status livre de febre aftosa da Alemanha e o consequente levantamento das restrições impostas por países importadores, além de um aumento sazonal da demanda associado às celebrações da Páscoa.

Os preços da carne bovina também se fortaleceram, especialmente na Austrália e no Brasil, em meio à demanda constante por importações e à oferta global limitada.

Os preços da carne ovina dispararam, refletindo o forte interesse de compra de mercados-chave. Enquanto isso, os preços da carne de frango subiram moderadamente, especialmente no Brasil, onde a forte demanda externa e a desaceleração no processamento devido às festividades reduziram a oferta para exportação e exerceram pressão altista sobre os preços.

Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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