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Índice de confiança de Fiesp e OCB teve leve queda no 1º tri

Depois de bater todos os recordes positivos no quarto trimestre de 2018, o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro) calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) perdeu gás e recuou de janeiro a março deste ano.

Segundo levantamento divulgado ontem, o indicador encerrou o período em 111,9 pontos, 3,9 pontos menos que no trimestre anterior. É o segundo melhor resultado da série histórica iniciada em 2013, mas a bolha de euforia esvaziou em todos os elos das cadeias produtivas do setor, o que Fiesp e OCB consideram normal.

A escala do IC Agro vai de zero a 200, e 100 é o ponto neutro. O resultado é dimensionado a partir de 1,5 mil entrevistas (645 válidas) com agricultores e pecuaristas de todo o país. Cerca de 50 indústrias também são ouvidas.

“O entusiasmo persiste principalmente devido aos produtores. Eles se mantêm confiantes com as condições gerais da economia brasileira, não obstante as dificuldades iniciais do governo em levar adiante reformas importantes como a da Previdência”, dizem Fiesp e OCB no material

As entidades admitem, entretanto, que o passo atrás registrado pelo índice no primeiro trimestre deste ano refletiu o recuo das expectativas relacionadas às condições da economia do país.

Entre as indústrias que atuam “antes da porteira”, como as de fertilizantes e defensivos, o índice de confiança recuou de 122,9 pontos, na pesquisa realizada entre outubro e dezembro de 2018, para 115,2 pontos no primeiro trimestre.

Já o índice que mede a confiança dos produtores agropecuários caiu de 113,8 para 109,5 pontos. “Os ânimos esfriaram um pouco principalmente por aspectos relacionados às condições do negócio, como o crédito e a produtividade”, dizem as entidades. Entre as agroindústrias que atuam “depois da porteira”, a queda foi de 114,8 para 112,9 pontos.

Fonte: Valor Econômico.

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