Índice de Preços da FAO cai pelo sétimo mês consecutivo

O Índice de Preços de Alimentos da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) caiu pelo sétimo mês consecutivo ao registrar uma média de 135,9 pontos em outubro, ante 136,1 setembro. O único sub-índice que teve alta foi o de cereais, os demais tiveram quedas pequenas. 

Em relação a outubro de 2021, o indicador geral da FAO permaneceu 2,7 pontos (2,0%) acima, entretanto, a FAO destaca que está 23,8 pontos (14,9%) abaixo do seu pico em março deste ano. 

Cereais

O indicador de cereais teve média de 152,3 pontos em outubro, com alta de 4,4 pontos em relação a setembro e 15,2 pontos acima de seu valor de um ano atrás. Os preços mundiais do trigo subiram 3,2%, refletindo principalmente as incertezas contínuas relacionadas ao corredor de grãos do Mar Negro. “A oferta mais apertada nos EUA, após uma revisão para baixo da produção, também contribuiu para o tom mais firme nos mercados”, diz a FAO, em relatório. O preço do foi sustentado por perspectivas de produção mais baixas nos EUA e na União Europeia.

Óleos vegetais

O sub-índice de óleos vegetais teve 150,1 pontos no mês passado, uma queda de 2,4 pontos mês a mês e quase 20% abaixo do nível de outubro de 2021. A queda foi impulsionada pelos preços mais baixos dos óleos de palma, soja e canola, que mais do que compensaram as cotações mais altas do óleo de girassol.

Lácteos

Os lácteos ficaram com 140,1 pontos em outubro, queda de 2,5 pontos em relação a setembro, marcando a quarta queda mensal consecutiva. O indicador, no entanto, permaneceu 18,7 pontos acima de seu valor de um ano atrás.

Carnes

Os preços das carnes caíram pelo quarto mês consecutivo, ao registrarem 118,4 pontos em outubro, queda de 1,6 ponto em relação a setembro. No entanto, o índice permaneceu 6,4 pontos acima de seu valor um ano atrás.

Açúcar

Por fim, o sub-índice de açúcar da FAO teve média de 109 pontos em outubro, queda de 0,7 ponto em relação ao mês anterior e de 10,1 pontos em relação ao mês correspondente do ano passado.

Fonte: Valor Econômico.