Preço do boi gordo tem mais um dia de alta na maior parte do Brasil
8 de agosto de 2025

Índice de Preços de Alimentos da FAO sobe em julho devido ao aumento nos preços da carne e dos óleos vegetais

O Índice de Preços de Alimentos da FAO (FAO Food Price Index – FFPI) registrou média de 130,1 pontos em julho de 2025, um aumento de 2,1 pontos (1,6%) em relação a junho. Embora os subíndices de cereais, laticínios e açúcar tenham caído, essas quedas foram mais do que compensadas pelas altas nos índices de carne e óleos vegetais. No geral, o FFPI ficou 9,2 pontos (7,6%) acima do nível de julho de 2024, mas ainda 30,1 pontos (18,8%) abaixo do pico registrado em março de 2022.

O Índice de Preços da Carne da FAO atingiu média de 127,3 pontos em julho, alta de 1,5 ponto (1,2%) em relação a junho e de 7,3 pontos (6,0%) em relação a julho de 2024, alcançando um novo recorde histórico. O aumento foi impulsionado principalmente pela elevação dos preços da carne bovina e ovina, acompanhada de uma leve alta nas cotações da carne de aves, enquanto os preços da carne suína recuaram.

Os preços globais da carne bovina atingiram um novo recorde, sustentados por cotações mais altas na Austrália, impulsionadas por forte demanda de importação — especialmente da China e dos Estados Unidos — que superou a oferta disponível para exportação. A robusta demanda global também contribuiu para preços mais firmes no Brasil.

Os preços da carne ovina subiram significativamente pelo quarto mês consecutivo, refletindo a oferta limitada de exportações da Oceania em meio a uma demanda global persistente.

Os preços da carne de aves tiveram uma leve alta, apoiados pelo aumento das cotações de exportação do Brasil após a flexibilização de restrições e a retomada gradual das importações por vários parceiros comerciais importantes, depois que o país recuperou o status de livre de influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) em meados de junho.

Em contrapartida, os preços da carne suína caíram, principalmente devido à redução das cotações na União Europeia, onde a ampla oferta doméstica coincidiu com um interesse global de compra mais fraco.

Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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