O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 2,9% em setembro ante agosto, para 170,9 pontos, e atingiu o nível mais alto desde março de 2015. Após registrar uma leve queda em julho, o índice tem subido fortemente, sustentado principalmente pelas altas no açúcar e um leve incremento nos lácteos, carne e óleos.
Não seguindo o viés de alta dos demais, o preço internacional de carnes se manteve quase inalterado em setembro em 163,5 pontos. Desde janeiro, quanto ele alcançou o menor nível em cinco anos, o índice subiu 12,6%. O maior aumento para o ano até agora foi registrado para a carne suína, seguido por ovinos e aves, enquanto a carne bovina teve um aumento limitado. A firme demanda internacional, em particular, da Ásia, apoiou os preços da carne suína e de frango, enquanto as ofertas internacionais reduzidas reforçaram os preços da carne ovina. Ao mesmo tempo, uma recuperação na produção da carne bovina nos EUA reduziu a necessidade de importações, contribuindo para um limitado aumento no preço internacional para essa commodity.
Fonte: Estadão, com dados da FAO, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.