O Índice de Preços de Alimentos da FAO teve média de 124,3 pontos em maio de 2023, queda de 3,4 pontos (2,6%) em relação a abril e até 35,4 pontos (22,1%) em relação ao recorde histórico alcançado em março de 2022. O mês de maio foi marcado por quedas significativas dos índices de preços dos óleos vegetais, cereais e lácteos, parcialmente compensadas por subidas dos índices do açúcar e das carnes.
O Índice de Preços da Carne da FAO teve média de 117,9 pontos em maio, alta de 1,1 ponto (1,0%) em relação a abril, marcando o quarto aumento mensal consecutivo, mas ainda 5,0 pontos (4,1%) abaixo do valor do mês correspondente no ano passado.
Os preços internacionais da carne de frango aumentaram ainda mais em maio, impulsionados pela contínua alta demanda de importação, especialmente da Ásia, e algumas preocupações sobre possíveis desafios de oferta de curto prazo devido a surtos generalizados de gripe aviária.
Os preços mundiais da carne bovina aumentaram levemente, sustentados pela maior demanda global por suprimentos brasileiros e pela persistente escassez de oferta nos Estados Unidos, apesar do contínuo alto abate de gado na Austrália.
Os preços da carne suína subiram pelo quarto mês consecutivo, embora apenas marginalmente, já que as limitações de oferta decorrentes de altos custos de produção e doenças animais em outros lugares impulsionaram a demanda por suprimentos brasileiros.
Enquanto isso, os preços mundiais da carne ovina caíram devido às altas disponibilidades de exportação da Oceania.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.