Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, o setor de carnes tem interesse em estabelecer empresas binacionais e criar joint ventures com companhias argelinas, principalmente nas áreas de distribuição, preparação e estocagem.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, o setor de carnes tem interesse em estabelecer empresas binacionais e criar joint ventures com companhias argelinas, principalmente nas áreas de distribuição, preparação e estocagem.
“Nosso objetivo não é ter a totalidade da cadeia em mãos de empresas brasileiras, mas trabalhar em cooperação com os empresários locais para poder desenvolver mais negócios”, disse o presidente da ABIEC após o encontro com o ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural da Argélia, Said Barkat, na sede da Abiec, em São Paulo.
O país árabe foi o nono maior comprador de carne bovina brasileira de janeiro a setembro deste ano, com importações de US$ 81,105 milhões. “A Argélia é hoje um dos grandes consumidores de carne bovina brasileira. É um mercado importante, exigente e que compra cada vez mais carnes nobres”, afirmou Pratini em reportagem da Agência de Notícias Brasil-Árabe (Anba).
As afirmações de Pratini vão ao encontro do que o ministro argelino falou durante sua visita ontem à sede da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, onde falou da importância das parcerias e dos investimentos. “Nós estamos muito interessados na cooperação no setor de carne e na tecnologia da produção de leite do Brasil”, disse. Por isso, ele vai visitar laticínios e frigoríficos durante os dias que ficar no Brasil.