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Indústria de carnes terá Natal magro

A poucos dias das festas de fim de ano, a indústria de carnes e o varejo têm poucos motivos para comemorar. Com a queda na renda das famílias, pelo segundo ano consecutivo a ceia de Natal será acanhada e os frigoríficos não só não conseguiram repassar integralmente o forte aumento dos custos de produção – puxado pelo preço do milho -, como dificilmente o farão em 2017, ao menos no primeiro semestre.

Entre as principais indústrias de frangos e suínos do país, apenas a Seara – subsidiária da JBS – planejou um incremento importante nas vendas das carnes natalinas. Para o diretor de marketing da Seara, Eduardo Bernstein, pode haver um “pequeno movimento” de migração para marcas mais baratas.

Mas mesmo a substituição de produtos não trará grande alento. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, neste ano o consumo per capita de carne de frango diminuiu 4,9%.

Fonte: Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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