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Indústria reafirma esforço para combater o abate não fiscalizado

Em resposta aos desafios da sustentabilidade e às exigências do mercado externo, a indústria brasileira da carne está cada vez mais engajada na luta contra a produção pecuária em áreas de desmatamento ou que desrespeitam as salvaguardas sociais. Falta a adesão de pouco menos de 30% dos frigoríficos que ainda fazem o abate sem inspeção federal. Na Amazônia, medidas como o pacto da carne, assinado pela primeira vez em 2009, têm se incorporado a práticas para aumentar a produtividade e liberar áreas para o reflorestamento.

Em resposta aos desafios da sustentabilidade e às exigências do mercado externo, a indústria brasileira da carne está cada vez mais engajada na luta contra a produção pecuária em áreas de desmatamento ou que desrespeitam as salvaguardas sociais. Falta a adesão de pouco menos de 30% dos frigoríficos que ainda fazem o abate sem inspeção federal. Na Amazônia, medidas como o pacto da carne, assinado pela primeira vez em 2009, têm se incorporado a práticas para aumentar a produtividade e liberar áreas para o reflorestamento.

O compromisso reafirmado em julho deste ano entre o Ministério Público Federal e a Abiec visa auxiliar na criação de mecanismos para a divulgação e implantação do cadastramento ambiental rural, a adoção de um programa setorial de monitoramento e melhoria contínua, o estabelecimento do diálogo com outros elos da cadeia e organizações da sociedade civil em torno do desenvolvimento sustentável da atividade pecuária e o desenvolvimento de programas de combate ao abate não fiscalizado. No futuro deve ser criado um selo para certificar as carnes provenientes de produtores que aderiram às boas práticas.

No Pará, a primeira auditoria do Ministério Público Federal revelou que as empresas não estão mais comprando de produtores ilegais. Uma auditoria mais ampla, em todas as indústrias e Estados da Amazônia Legal, já está sendo programada para medir o impacto da iniciativa. Pará, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Acre aderiram ao pacto, mas ainda faltam Amapá, Roraima e Maranhão.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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