2) Infecção uterina pós-puerperal
As infecções uterinas pós-puerperais são aquelas que acometem as vacas após o período de involução uterina. Apresentam geralmente caráter mais crônico, em relação ás puerperais. Raramente o animal acometido vai manifestar sequer sintomatologia sistêmica. É uma condição que apresenta ocorrência variável, porém geralmente elevada, entre 10 a 50% (Fernandes et al. 1998; Fernandes, 1999; Ferreira et al., 2000; Fernandes & Granja Jr., 2001). Esta elevada ocorrência se deve a uma série de situações comuns, nos diferentes esquemas de manejo empregados em bovinocultura de corte ou leite em nosso País. A maior prevalência destes fatores certamente ocasionará uma maior incidência de infecções pós-puerperais. Dentre os principais fatores predisponentes são citados a ocorrência de infecções puerperais; padrões nutricionais deficientes; confinamento (microbismo); falta de higiene na monta natural ou inseminação artificial e ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis.
Existem duas classes de microorganismos que podem causar as infecções uterinas pós-puerperais em bovinos. A primeira classe é formada por agentes considerados como específicos do trata genital. Neste grupo são observados principalmente agentes como Arcanomyces pyogenes; Streptococcus sp; Staphilococcus sp; Tritrichomonas fetus; Campilobacter Fetus; Mycoplasma bovigenitalium; Haemophilus somnus. De uma forma geral, os mecanismos de defesa uterina tem certa dificuldade para conseguir debelar as infecções por tais agentes (Noakes et al., 1991; Cohen et al.,1996).A outra classe de agentes diz respeito ás bactérias consideradas como saprófitas. Estes microorganismos são ditos oportunistas e se inoculados no útero podem causar infecção. Nestes casos a contaminação uterina geralmente ocorre devido a problemas de higiene no parto ou no estro. Os principais agentes são Escherichia coli, Pseudomonas sp, proteus etc.
A inflamação do endométrio por causas sépticas (infecções) pode ser causada por uma série de agentes oportunistas ou por bactérias relativamente comuns no trato reprodutivo de bovinos (Cordeiro et al., 1992). Qualquer que seja o agente, as lesões encontradas, segundo a literatura são semelhantes, variando de intensidade de acordo com o grau de infecção (Cohen et. al., 1996). Dentre as alterações histopatológicas são observadas principalmente a fibrose periglandular, a dilatação das glândulas endometriais e o infiltrado de células inflamatórias. A intensidade destas alterações indica a gravidade do processo, por retratarem o grau de lesão endometrial. Em algumas situações, mesmo após a eliminação do agente, as alterações histológicas podem permanecer por um determinado período, afetando a fertilidade do animal (Liu et al.,1996; Lewis, 1997).
Outro achado importante é a alteração no corrimento ou descarga uterina, observada ou não á vaginoscopia. Este aspecto é a principal característica que se considera para o diagnóstico. É importante caracterizar a origem do corrimento anormal, no caso o útero. Não é incomum que a secreção uterina seja normal (muco cristalino) e se misture a um material purulento ao passar pela vagina ou vestíbulo. Nestes casos a correta utilização do vaginoscópio (Figura 7) é imprescindível (Fernandes et al., 2001b).
Figura 6. Corrimento anormal em uma vaca.
Em casos mais raros pode ocorrer acúmulo de conteúdo purulento no útero. Esta condição é denominada de piometra. Quando o animal reinicia a atividade reprodutiva em situações que a infecção uterina tenha causado lesões suficientes no endométrio para interferir na produção de prostaglandina, a lise do corpo lúteo pode não ocorrer de forma eficiente. Esta condição é comumente descrita como corpo lúteo persistente. O diagnóstico do corpo lúteo persistente deve considerar a definição da situação. É persistente o corpo lúteo que permanece funcional, ou seja, produzindo progesterona por um período superior ao normal, que é de aproximadamente 17 dias. Portanto, em um único exame, qualquer que seja o método empregado, não é possível definir se um corpo lúteo é persistente ou não. No mínimo são necessários 2 exames. Num vasto trabalho de levantamento da ocorrência, dos achados e sintomas de infecção uterina, Ferreira et al. (2000), relatam que a condição de corpo lúteo persistente é pouco significante em animais com infecção uterina. Estes autores, avaliando 3408 animais, descrevem apenas 9 casos de corpo lúteo persistente, uma ocorrência de apenas 0,3%. Este mesmo trabalho ainda mostrou que os casos de infecção uterina que provocam corpo lúteo persistente são apenas aqueles mais graves.
Figura 7: Uso correto do vaginoscópio mostrando corrimento muco purulento
A redução da fertilidade é a sintomatologia mais comum em animais com infecções uterinas pós-puerperais. Vários autores relatam aumento no número de serviços/concepção em animais com esta condição (Lee et al., 1989; Fernandes et al., 1998; Fernandes, 1999; Fernandes et al, 2000). Embora em animais ciclando a eliminação da infecção uterina seja mais eficiente, pelas variações nos padrões de vascularização e secreção uterina, que auxiliam na remoção dos agentes patogênicos, um número significativo de animais, mesmo após vários ciclos, ainda apresentam sinais de infecção, necessitando de tratamento adequado (Fernandes et al., 2000).
Esta redução da fertilidade, se traduz pelo repetido retorno ao estro após cobertura ou inseminação artificial. Este retorno ao cio pode ocorrer em intervalos regulares ou não. Os intervalos de estros serão normais quando a infecção uterina não afetar a produção de prostaglandina pelo endométrio. Ciclos mais longos, geralmente estão relacionados à lesões mais extensas da mucosa de revestimento uterino, que alteram a produção de prostaglandinas o que faz que o corpo lúteo formado após o último estro, demore mais para sofrer regressão (Jackson, 1977). Em casos mais graves, inclusive pode-se observar ausência de manifestação estral, pela persistência do corpo lúteo funcional (Ferreira et al., 2000).
Uma outra possibilidade, é que devido à reação inflamatória, causada principalmente pelo início do processo de infecção, possa ocorrer precocemente a produção de prostaglandinas, devido à irritação do endométrio. Esta prostaglandina pode causar prematuramente a regressão do corpo lúteo, antecipando a próxima manifestação estral. Desta forma, o animal exibirá um ciclo mais curto.
Além do histórico reprodutivo, como tempo decorrido e condição do último parto, número e intervalo de repetição de serviços, deve-se proceder à palpação retal e posteriormente à vaginoscopia para o diagnóstico da infecção uterina. As alterações na consistência e espessura da parede uterina observada à palpação retal, podem ser mascaradas pela variação nas características uterinas provocadas pelos esteróides ovarianos. Nestes casos, o emprego do vaginoscópio é sempre mais eficiente (Fernandes et al., 1998)
O diagnóstico da infecção uterina deve ser realizado o mais precocemente possível e o tratamento precisa ser eficiente, para limitar as lesões uterinas e permitir ao animal uma rápida condição uterina para o estabelecimento e manutenção de uma nova gestação (Norell & Packham, 1992). Por ser elevada a incidência de infecção uterina, e se tratar de uma patologia que exige um rápido tratamento, nem sempre é possível a utilização sistemática de isolamento e teste de sensibilidade (antibiograma) dos agentes causais, a campo. Estes exames laboratoriais deveriam ser executados periodicamente, ou em animais que não respondem satisfatoriamente aos tratamentos usuais (Fernandes, 1999). Existe também limitação quanto à utilização de alguns antibióticos, pelo grande volume aplicado em cada tratamento sistêmico, o que torna o custo extremamente elevado.
Ao proceder o diagnóstico é importante classificar o tipo ou grau de infecção uterina pós-puerperal (tabela 2). Esta classificação das infecções uterinas se baseia no aspecto da exudação uterina presente em mais de 80% dos casos. O grau de infecção se relaciona com a gravidade do processo e comprometimento endometrial (Grunert & Gregory, 1989).
Tabela 2: Classificação das infecções uterinas pós-puerperais em bovinos de acordo com o aspecto do corrimento uterino (Grunert & Gregory, 1989)
A utilização desta classificação é importante não somente pelo fato de que se relaciona com a gravidade do processo, mas também para avaliar a sua evolução, quando é realizado um tratamento, na reavaliação da eficiência do mesmo (Figura 6).
Para o tratamento das infecções uterinas pós-puerperais, são vários os esquemas propostos. Quando se utiliza antibióticos, existe muita controvérsia a respeito da via de aplicação do mesmo, ou seja, antibioticoterapia local ou parenteral. Ao contrário das infecções na fase puerperal, o uso de antibióticos via intra-uterina é possível, pois após a involução uterina o útero já se encontra diminuído de volume, menos vascularizado. Neste caso é necessária uma quantidade menor do princípio ativo para uma eficiência similar. Independente da via de aplicação, o tratamento ideal deve ser baseado na identificação dos principais agentes causais e sua sensibilidade. Na prática, pelo menos um teste de sensibilidade, com colheita de material por amostragem, deve ser feito periodicamente. O tratamento parenteral deve seguir a indicação farmacológica usual do antibiótico, na freqüência certa e pelo período necessário, que varia de 3 a 7 dias (Fernandes, 1999).
O cálculo da relação custo-benefício destes tratamentos deveria incluir, além da eficiência, o custo de cada medicamento e a praticidade de aplicação.
Figura 8: Infecção uterina pós-puerperal de 2o grau (muco purulenta)
Uma alternativa de redução nos custos dos tratamentos de infecção uterina seria a utilização de antibioticoterapia local, ou seja, as infusões uterinas. Esta opção de tratamento, embora questionada por alguns autores (Cai et al., 1994; Zerbe et al.,1996), é indicada por outros trabalhos, utilizando diferentes antibióticos como: oxitetraciclina (Brooks, 2000; Elmas et al., 2000), cefalexina (Awasthi & Tiwari, 1999), sulfas (Elmas et al.,2000), penicilina (Shaha & Tahan, 1998) e gentamicina (Vangelov et al., 1995). As infusões, têm custo reduzido em relação ao tratamento sistêmico.
Elmas et al. (2000) relatam bons resultados após tratamento local de infecções uterinas em vacas, utilizando 1 ou 3g de oxitetraciclina. Brooks (2000) cita eficiência de 73% na cura de animais com infecção uterina tratados com uma única aplicação local (infusão) de 1,5g de oxitetraciclina.
A permanência de antibióticos no interior do útero, quando ali depositados, depende de fatores relacionados à farmacocinética da droga e à capacidade de absorção uterina. Esta última variável ocorre em maior intensidade principalmente nos primeiros dias pós-parto, até que se complete a involução (Elmas et al., 2000). Passada esta fase, a capacidade absortiva do útero diminui sensivelmente. Dinsmore et al. (1996) relatam que a absorção uterina da oxitetraciclina, utilizada via infusão, foi mais rápida quanto mais próximo o animal se encontrava do parto.
Assim sendo, o tratamento de infecções uterinas pós-puerperais com antibióticos aplicados via local (infusão), poderia proporcionar uma alternativa mais econômica, em vistas ao menor custo. Existem , porém, algumas características a serem observadas em um produto comercial à base de antibióticos para se usar via intra-uterina. As principais são:
– Ser de largo espectro (principalmente se não foi feito um teste de sensibilidade individual);
– Não ser rapidamente absorvido (permanecer mais tempo no útero);
– Apresentar alto poder de dispersão (solúvel e sem tendência de precipitação);
– Ser pouco afetado por matéria orgânica (sangue, pus);
– Não ser (muito) irritante.
– Possuir veículo hidromissível
O Quadro 1 mostra a dose, esquema de tratamento e algumas observações de antibióticos e anti-sépticos utilizados para tratamento de infecções pós-puerperais, via intra-uterina.
No caso das infusões, a dose do produto deve ser diluída a volume a ser infundido no útero que varia entre 40 a 60 ml, dependendo do tamanho do órgão. A infusão deve ser feita no limite ente a cérvix e o corpo do útero, para que o medicamente seja distribuído uniformemente entre os cornos Após a infusão, uma massagem uterina facilita esta distribuição (Fernandes et al., 2001b).
É possível a associação de outras substâncias aos antibióticos visando uma melhor eficiência no tratamento. O uso de prostaglandinas é preconizado por vários autores (Barragry, 1996; Ferreira et al., 2000), associado ou não ao uso de antibióticos. Independente da forma de utilização, as prostaglandinas somente terão algum efeito caso o animal esteja ciclando e exista em um dos ovários um corpo lúteo funcional, em uma fase na qual o mesmo é sensível à prostaglandina. Em animais em anestro ou sem um corpo lúteo, a prostaglandina não tem qualquer efeito positivo. Basicamente sua ação seria interromper a fase progesterônica do ciclo estral, antecipando o próximo estro, período no qual o estradiol estaria elevado. Com este hormônio em altas concentrações na circulação, o útero se torna mais vascularizado, acentuando os mecanismos de defesa orgânica, a cérvix se abre e a produção maior de muco exerce um efeito mecânico para eliminação dos agentes (Ferreira et al., 2000).
Quadro 1: Doses, freqüência de tratamentos e características de alguns antibióticos e antissépticos para tratamento local de infecções uterinas pós-puerperais na vaca.
Outra possível associação, principalmente quando se utilizam antibióticos para tratamentos locais, seria com os fluidificantes. Conforme demonstrado por Fernandes et al. (2001b), a associação com estes produtos é benéfica principalmente em casos mais graves (tabela 3). Nestes casos, como a secreção é mais espessa, o fluidificante auxilia na dispersão do antibiótico, o que certamente contribui para o sucesso do tratamento.
Tabela 3 Oxitetraciclina associada ou não ao cloridrato de bromexina para tratamento local de infecções uterinas pós-puerperais em vacas
(Médias seguidas pela mesma letra na linha não diferem a 5% de probabilidade)
Conclisões
As infecções uterinas em bovinos merecem atenção especial de todos os profissionais que exercem atividades relacionadas à esta espécie. A importância desta patologia decorre de sua elevada incidência e de uma série de efeitos danosos à exploração comercial de bovinos, como redução na fertilidade, gastos com medicamentos, aumento de mão-de-obra e até mesmo a morte do animal. Principalmente o Médico Veterinário, que é profissional habilitado e responsável pelo diagnóstico e tratamento, deve possuir os conhecimentos necessários para atuar de forma eficiente, discernindo as diferentes formas de apresentação. Esta atuação deve ser adequada, a fim de minimizar os efeitos nos animais já acometidos e identificar os possíveis fatores predisponentes, traçando alternativas de manejo que visem à redução no aparecimento de novos casos.
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