Para conter o avanço da inflação no país, a Argentina elevou de 5% para 15% a tarifa de exportação de carnes. A taxação do couro exportado também subiu de 8% para 15%. O plano de aumentar o peso mínimo para abate foi adiado.
Os argentinos são os maiores consumidores de carne do mundo, com uma média de 68 kg por habitante/ano, de acordo com o Instituto de Promoção de Carne do país. Isso, aliado à maior demanda do mundo por causa dos casos de aftosa em países exportadores, fez o preço médio do gado argentino subir 5% na semana passada, de acordo com a Secretaria da Agricultura.
Em 2004, as exportações argentinas somaram 478.124 ton, o maior volume em dez anos. A receita com exportação no período atingiu US$ 1,053 bilhão, de acordo com o Senasa (Serviço de Inspeção Animal e Vegetal da Argentina).
O FAS (Serviço Agrícola Internacional) do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) estimou as exportações de carne da Argentina em 2005 em 700.000 ton. Alguns analistas chegam a estimar aumento para até 730.000 ton.
Fonte: Estadão/Agronegócios (por Fabíola Gomes), adaptado por Equipe BeefPoint