Mercado Físico da Vaca – 10/07/09
10 de julho de 2009
Uma experiência em gestão de risco sócio-ambiental
14 de julho de 2009

Inflação desacelera no 1º semestre

O índice de inflação do Brasil desacelerou para 0,36% em junho e fechou o primeiro semestre do ano em 2,57%, abaixo dos 3,64% registrados no mesmo período de 2008. A taxa acumulada em 12 meses também sofreu redução e, pela primeira vez desde março do ano passado, ficou abaixo de 5%, em 4,8%. O centro da meta estipulada pelo governo para 2009 é de 4,5%, com intervalo de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

O índice de inflação do Brasil desacelerou para 0,36% em junho e fechou o primeiro semestre do ano em 2,57%, abaixo dos 3,64% registrados no mesmo período de 2008. A taxa acumulada em 12 meses também sofreu redução e, pela primeira vez desde março do ano passado, ficou abaixo de 5%, em 4,8%. O centro da meta estipulada pelo governo para 2009 é de 4,5%, com intervalo de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

De acordo com a coordenadora de índices de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina dos Santos, o comportamento está ligado à crise internacional. A retração na atividade econômica mundial deprimiu a demanda e, no Brasil, levou o governo a desonerar alguns produtos. Juntos, os dois fatores fizeram o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) perder força em relação a 2008.

“A cada mês substituímos uma taxa muito alta de 2008 por uma mais favorável deste ano, e, por isso, o acumulado em 12 meses está em queda. Ainda temos pressões pontuais, mas acredito que até o final do ano o IPCA deva convergir para 4,20%”, diz o economista Gian Barbosa, da consultoria Tendências.

Ele diz que, no primeiro semestre, o grupo alimentação teve alta de 2,64% ante 8,64% no mesmo período de 2008, quando a forte demanda impulsionava os preços no mercado externo. “A pressão dos alimentos é muito menor agora.”

“Houve desaceleração, mas menor que a esperada pelo mercado, devido às pressões do grupo alimentação, principalmente por causa do leite, e do grupo artigos de residência, com destaque para mobiliário e utensílios domésticos”, comenta o economista Fábio Romão, da LCA Consultores

Ele ressaltou, porém, que a inflação apresenta trajetória descendente e, segundo as projeções da LCA, deve fechar o ano no centro da meta de 4,5%, o que faz com que ainda exista espaço para o Banco Central cortar os juros, hoje em 9,25%.

A matéria é de Denise Menchen, publicada na Folha de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.