O governo britânico confirmou a suspeita de um foco de febre aftosa numa fazenda localizada no sul da Inglaterra. Um comunicado no site do Ministério da Agricultura britânico informou que uma zona de controle temporária de 10 quilômetros foi implantada ao redor da fazenda em Egham, Surrey, distante cerca de 50 quilômetros do último foco confirmado da doença, descoberto em agosto.
O governo britânico confirmou a suspeita de um foco de febre aftosa numa fazenda localizada no sul da Inglaterra, de acordo com reportagens da BBC, nesta quarta-feira. Um porta-voz do Defra, Ministério da Agricultura britânico, afirmou, no entanto, que nenhum resultado dos testes havia sido recebido e que não havia confirmação, informou a Reuters.
Um comunicado no site do Ministério da Agricultura britânico informou que uma zona de controle temporária de 10 quilômetros foi implantada ao redor da fazenda em Egham, Surrey, distante cerca de 50 quilômetros do último foco confirmado da doença, descoberto em agosto.
Com esta notícia de suspeita de um novo caso da doença a União Européia suspendeu a decisão de permitir a importação de carne e produtos lácteos da Grã-Bretanha. A decisão da EU ocorre apenas um dia depois de a comissão ter suspendido o embargo, colocado no início de Agosto deste ano.
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A Inglaterra é muito engraçada. Fez uma pressão tão grande para não comprar carne brasileira e atrapalhar nosso comércio com a UE, que esqueceu de cuidar de seu próprio rebanho. “É cuidar da vida dos vizinhos e esquecer da própria vida.”
Será que não está na hora de olharmos para o mercado asiático e deixarmos um pouco de lado a UE?
Assim, valorizaremos nosso produto, porque eles irão comprar de quem? A Austrália tem seus lucros em cima do mercado asiático.
Abram os olhos pecuaristas!
Agora quero ver o que eles vão fazer. Meteram o bedelho no mercado brasileiro, e como foi falado, esqueceram de cuidar do próprio nariz.
Tomara que eles esqueçam da gente por um tempo.
Os europeus são muitos exigentes quanto a importação de carnes, pensando que eles jamais teriam problemas como foi o nosso caso de foco de aftosa, agora eu quero ver qual vai ser a atitude deles quanto ao problema.
Um grande abraço.
Devemos nos lembrar que a maioria dos avanços que tivemos em nossas exportações se deve a incompetência de nossos concorrentes e não a nossa competência, apesar de sermos os maiores exportadores mundiais de carne bovina com relevante vantagem sobre a Austrália, temos que nos preocupar mais com a política interna, melhorando nossos níveis tecnológicos, aprimorando a vigilância sanitária de nosso rebanho. Para conseguir tais fatos é necessário que haja conscientização dos produtores, não é criticando nossos concorrentes que vamos nos aprimorar ou nos sentir menos culpados pelos nossos erros “A Inglaterra que está no meio da UE tem aftosa, porque não podemos ter também? Não metam o bedelho nas nossas terras!”.
Também não vejo nada de engraçado no fato da Inglaterra querer cuidar os seus concorrentes, impondo barreiras sanitárias a commodites como a carne, até porque esse é o único modo que eles tem de nos atingir, já que a OMC proíbe qualquer barreira econômica entre mercados competidores, nem pelo fato da Austrália obter maiores lucros vendendo carne para o mercado asiático, pois esses dois países são muito mais desenvolvidos que o nosso grande e querido Brasil, engraçado é nós não acharmos graça de nossa ignorante prepotência. Se não fornecemos carne para o mercado asiático é porque não temos qualidade para tal, e não porque esse ou aquele país já fornece para eles.
Então caros amigos que querem que os gringos se esqueçam de nós um pouco, lembrem-se que ainda há muito o que melhorar aqui dentro de casa antes de criticar o quintal vizinho.
Até mais.
Plinio Coelho