Ontem, os técnicos da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul começaram o exame de sorologia nos animais de Dom Pedrito (RS). A coleta de sangue servirá para determinar se ainda existem animais contaminados com o vírus da aftosa na região.
Em 30 dias, as 11 equipes – formadas por um veterinário e dois técnicos – devem coletar amostras e colocar brincos para identificar 20 mil bovinos, ovinos e búfalos no raio de três quilômetros dos dois focos do município, na zona de vigilância.
De acordo com o veterinário Dinaldo Guanini, da Secretaria da Agricultura, no final do dia as amostras são encaminhadas à Santana do Livramento (RS) para análise. Guanini acredita que os resultados sejam divulgados em uma semana. Terminado esse trabalho, começa a colocação dos animais sentinelas – 10% do rebanho que povoava a área do foco.
No município gaúcho de Rio Grande, a secretaria pretende encerrar, até a próxima semana, os abates dos 2,4 mil animais de 18 propriedades que registraram focos. Resta apenas uma área a ser avaliada no município, deixada por último, devido ao impasse provocado por criadores contrários à morte dos exemplares das 10 fazendas onde a sorologia não indicou presença do vírus.
Fonte: Zero Hora/RS, adaptado por Equipe BeefPoint