Um programa obrigatório de identificação animal para todas os animais domésticos deve ser imediatamente implementado nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto Americano de Carnes (American Meat Institute – AMI), segundo explanações enviadas a três agências de governo envolvidas no debate. Os comentários, enviados ao Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Animal and Plant Health Inspection Service – APHIS), à Administração de Drogas e Alimentos (Food and Drug Administration – FDA) e ao Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (Food Safety and Inspection Service – FSIS), vão em resposta ao adiantamento da notícia sobre a proposta de lei referente à identificação animal.
Respondendo a questões referentes às circunstâncias sobre as quais o programa de identificação deve mudar de voluntário para obrigatório, o AMI sugeriu que um sistema obrigatório de identificação deve ser estabelecido e implementado o mais rápido possível para atender às necessidades da indústria e do governo, que requerem esse sistema.
“Os casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) encontrados no Canadá e no Estado de Washington, bem como as preocupações referentes a biossegurança e outras doenças animais, fornecem razões suficientes para o APHIS implementar rapidamente um sistema obrigatório de identificação animal e rastreabilidade”.
Em separado, mas relacionado aos comentários ao APHIS e ao FSIS com relação às medidas federais para mitigar os riscos de EEB, o AMI estimulou o FSIS a acatar os padrões da Organização Internacional de Epizootias (OIE) quando examinar os requerimentos reguladores de um país exportador.
“Significante à discussão de equivalência é o reconhecimento da agência que os requerimentos reguladores de um país exportador não precisam ser idênticos àqueles dos EUA”. O AMI disse, entretanto, que quando essa determinação de equivalência é feita, “o FSIS deve conduzir sua própria avaliação para determinar se o país está adequado aos padrões apropriados”.
Fonte: MeatAmi.com, adaptado por Equipe BeefPoint