Na abertura da 2ª Conferência Internacional de Confinadores (Interconf), dia 15, em Goiânia, o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Ricardo de Castro Merola, considerou o momento difícil, se referindo à crise de crédito, depreciação da arroba do boi gordo, sobrevalorização do boi magro e lentidão das auditorias do Ministério da Agricultura nas propriedades que pretendem exportar carne bovina.
O clima na solenidade de abertura da 2ª Conferência Internacional de Confinadores (Interconf), dia 15, em Goiânia, se não chegava a ser de pessimismo, pelo menos era de muita preocupação com o futuro imediato da pecuária de corte no Brasil.
Falando para mais de mil participantes do evento, o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Ricardo de Castro Merola, considerou o momento difícil, se referindo à crise de crédito, depreciação da arroba do boi gordo, sobrevalorização do boi magro e lentidão das auditorias do Ministério da Agricultura nas propriedades que pretendem exportar carne bovina.
Ricardo Merola lembrou que há um ano, quando se realizava a 1ª Interconf, também em Goiânia, a arroba do boi estava R$ 25,00 acima dos patamares atuais, de R$ 68,00. Ele lamenta que o setor não venha recebendo a devida atenção que merece pela sua importância na alavancagem da balança comercial e na estabilização do Produto Interno Bruto (PIB).
O presidente da Assocon pede uma sinalização clara do governo e da indústria da carne com relação a onde se quer chegar. “É comum que se proponha um programa de qualidade da carne e o produtor como o primeiro da cadeia faz todos os investimentos iniciais em genética e manejo, mas depois não tem para quem vender seu produto.”
Ricardo Merola diz que no setor de pecuária de corte a situação é inversa à do sistema financeiro que se encontra em franco processo de estabilização, inclusive com as bolsas já recuperando cerca de 55% do que perderam com a crise financeira. Segundo ele, os consumidores perderam poder aquisitivo, a demanda caiu acentuadamente e como resultado sobram commodities nos mercados, incluindo as carnes bovina, suína e de frango.
Representando o governador Alcides Rodrigues na solenidade, o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Maurício Faria, disse que a observância dos princípios da segurança alimentar é fundamental para conquista de mercados importantes almejados pelos confinadores brasileiros, como os dos Estados Unidos, Japão e Coréia.
“É partindo dessa constatação que o governo goiano vem envidando esforços para dotar o Estado de um sistema de defesa agropecuário cada vez mais eficiente”, diz Maurício Faria.
A reportagem é do jornal O popular, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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falando em melhorias na cadeia produtiva, o principal penalizado até o momento esta o pecuarista pois e ele quem empata maior parte de tempo e capital para oferecer um produto que esta em desvalorização, em partida tem ainda uma serie de fatores que traz preocupações que é a reposição e também a liquidez de muito frigorificos para com os criadores.
Prezado Miguel, parabens pela divulgação da posição da Assocon.
Gostaria que você divulgasse a posição da Assocon na fusaão do JBS e Berti. Nós entendemos, que o CADE deve atuar por região; por exemplo, Friboi x Bertin em Campo Grande/MS, lá o pecuarista terá uma única opção de venda.
Obrigado