A carne paraguaia poderá chegar esse ano a novos mercados, como Irã, Marrocos, Cuba e Argélia, segundo adiantou a empresária do setor de pecuária e indústria de carnes, Marys Llorens. Ela disse que o mercado do Irã será semelhante ao da Rússia em vários aspectos.
A carne paraguaia poderá chegar esse ano a novos mercados, como Irã, Marrocos, Cuba e Argélia, segundo adiantou a empresária do setor de pecuária e indústria de carnes, Marys Llorens. Ela disse que o mercado do Irã será semelhante ao da Rússia em vários aspectos.
A empresária falou dos novos mercados que o setor de carnes do Paraguai pretende conquistar esse ano através das negociações da Mesa Setorial de Carne e Couro, que ela preside e está formada por representantes do setor público e privado. Entre os mercados previstos, o Irã será o mais próximo, porque estão na etapa de espera das visitas de inspetores sanitários e sua consequente aprovação para concretizar os contratos de envio.
Llorens disse que a importância do mercado iraniano seria semelhante à da Rússia, que atualmente é o segundo mercado mais importante para a carne paraguaia, com um volume de envio total de 8,302 mil toneladas por um valor de US$ 22,368 milhões até fevereiro desse ano, segundo registros do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa). O principal mercado para a carne paraguaia é o Chile.
No caso de Marrocos e Argélia, a empresária comentou que seriam mercados muito interessantes, mas que a pecuária paraguaia deverá seguir crescendo mais para aproveitar essas oportunidades de negócios. “Nosso principal desafio é aumentar o volume de abates e exportar mais aos mercados citados”, disse Llorens sobre as expectativas do setor para esse ano.
Quanto ao mercado norte-americano, Llorens disse que se descartam as possibilidades de envios a esse mercado, enquanto o país não contar com uma planta frigorífica de carne termoprocessada. “Chegamos até metade do caminho, vieram os auditores, encontraram tudo perfeito, mas os Estados Unidos têm outra forma de proceder e não podemos entrar inicialmente com carne congelada como nos outros mercados”, disse ela.
A reportagem é do La Nación, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.