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Irlanda confirma contaminação de bovinos por dioxina

O Ministério da Agricultura irlandês informou nesta terça, dia 9, que pelo menos 38 fazendas de gado bovino do país alimentaram seus animais com produtos contaminados com dioxina - composto químico potencialmente tóxico para o ser humano - mas ressaltaram que não há risco para a saúde pública.

O Ministério da Agricultura irlandês informou nesta terça, dia 9, que pelo menos 38 fazendas de gado bovino do país alimentaram seus animais com produtos contaminados com dioxina – composto químico potencialmente tóxico para o ser humano – mas ressaltaram que não há risco para a saúde pública.

A alimentação para o gado, segundo o ministério, é a mesma que provocou, no domingo passado, o alerta sobre todos os produtos derivados de carne suína elaborados na Irlanda a partir de 1º de setembro.

Os resultados obtidos até agora de 11 fazendas de gado confirmam que, em três delas, os níveis de dioxina encontrados nos animais são até três vezes superiores aos permitidos pela lei, o que contrasta com os achados na carne suína, que eram de entre 80 e 200 vezes superiores, acrescentou o Ministério da Agricultura.

“Tecnicamente, os resultados dizem que [a carne] não cumpre os requisitos, mas não até níveis que representem uma ameaça para a saúde pública”, explicou o ministro da Agricultura irlandês, Brendan Smith, durante uma entrevista coletiva em Dublin.

O ministro disse que todos os animais que registrarem níveis de dioxinas superiores aos permitidos, assim como seus produtos derivados, serão eliminados “da cadeia alimentícia”, mas indicou que não serão retirados os produtos que já estão no mercado.

A Autoridade de Segurança Alimentar (FAS) irlandesa impôs também restrições em oito fazendas da Irlanda do Norte, onde foram usados produtos contaminados na alimentação dos suínos, mas disse que a carne atualmente em venda na região é “segura”.

A diretora da FAS, Maria Jennings, disse que “não se pode descartar a possibilidade de que a carne das fazendas contaminadas tenha passado para a cadeia alimentar”, mas insistiu em que a probabilidade de encontrar contaminação na carne bovina é “muito menor” que no caso da suína.

As informações são da Agência EFE, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Marcelo Freitas disse:

    Cade as autoridades brasileiras para tentar vender nossa carne!

    É motivo de jornal fotos e outros, se fosse no Brasil estava na capa dos maiores jornais do mundo. “BRASIL COM CONTAMINAÇAO DE DIOXINA”, pronto mais um embargo .

    Cade autoridades, vamos lá!

  2. Elizeu Marcondes do Vale disse:

    E eles que exigiam a proibição de importação de carne brasileira pela União Européia, pela falta de confiabilidade nos nossos sistemas de sanidade.

  3. Maycon Correa Ferreira disse:

    Engracado isso não? Os reis das tecnicas e normas de rastreamento e produção em geral da UE, como segundo eles o “melhor Beef em todos os aspectos do mundo!”

    Trabalho como trader na Polonia e por vezes comentários como esses me atormentaram vindos dos criadores do Lobby contra a carne brasileira. Até então depois de muito trabalho de todos para refazer o nome da carne brasileira na Europa e gastar ainda mais em tempo de crise para adequar as fazendas as normas. Pura ironia do destino! Mas para eles isso se tira de letra, pois provavelmente dentro de algumas semanas já voltaram à vendas normais.

  4. ricardo pires médico disse:

    Bom, infelismente no Brasil é assim, se fosse aqui já tinha feito um estrago tremendo na exportação brasileira, mas como aqui não tem político que honre a profissão, a coisa vai ficar por isso mesmo.

  5. José de Barros Vieira disse:

    Parabéns pelos comentários acima.
    Nada a acrescentar.