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Irlanda quer aumentar venda de carne bovina aos países de terceiro mundo

O ministro da Agricultura e Alimentação da Irlanda, Joe Walsh, disse na terça-feira que está pretendendo manter o foco de vendas de carne bovina em certos mercados que têm sido tradicionalmente importantes para o setor de carne bovina irlandês, mas que estiveram fechados para as carnes européias desde a crise gerada pelo surgimento da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) em território europeu, em 2000.

Na semana passada, uma equipe do Kuwait esteve na Irlanda, onde manteve discussões detalhadas com os oficiais do Departamento de Agricultura e Alimentação irlandês, além de ter visitado propriedades rurais, fábricas processadoras de carne bovina e laboratórios envolvidos em testes feitos em carnes.

Já nesta semana, uma equipe de oficiais da África do Sul também esteve visitando a Irlanda, a convite do ministério, e está igualmente conduzindo inspeções nas medidas tomadas para evitar a contaminação dos rebanhos pela EEB. Esta visita é resultado direto da viagem feita pelo ministro irlandês no ano passado à África do Sul, para discutir a proibição deste país às importações de carne bovina.

Este plano será finalizado com as visitas que deverão ocorrer nas próximas semanas dos oficiais dos países do Golfo, incluindo Omã, Emirados Árabes, Bahrain e Qatar. Estas também seguem uma visita feita por oficiais irlandeses à Omã, em abril deste ano.

Em julho próximo, as Filipinas é que deverão mandar uma delegação à Irlanda, em resposta ao convite feito pelo ministro irlandês a este país.

Superando a crise da EEB

Walsh disse que a Irlanda gastou muitos recursos nos últimos anos para conter a EEB e os resultados disso estão lá para serem vistos. Não somente a idade dos casos que estão ocorrendo agora demonstra a efetividade das medidas postas em prática na década de 1990, mas também, uma série de controles colocados nas propriedades rurais para garantir a segurança ao consumidor.

Estas medidas estão auxiliando o ministro a convencer os países importadores a reabrirem seus mercados, com total confiança nos produtos irlandeses, como é o caso do Egito. Walsh espera que resultados similares sejam conquistados em outros mercados e não irá reduzir seus esforços até que a Irlanda esteja novamente vendendo sua carne bovina aos seus mercados tradicionais de exportação.

O ministro disse que confirma que as medidas tomadas para evitar a EEB pela Irlanda, bem como a aplicação de controles para garantir a segurança da carne bovina irlandesa são dos mais altos padrões possíveis. Porém, ele disse que as barreiras impostas às carnes da Europa de forma geral continuam afetando negativamente o país.

Segundo ele, a melhor forma de lidar com isso é demonstrar as medidas colocadas em prática na Irlanda para os especialistas do setor dos países em questão. Por esta razão, ele fez todo o possível para levar oficias relevantes para a Irlanda, a fim de fazê-los ver as medidas tomadas e as garantias da segurança da carne.

Fonte: Irish Examiner (por Ray Ryan), adaptado por Equipe BeefPoint

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