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Itália lança base de dados de rastreabilidade da carne bovina

Os ministros da Saúde e da Agricultura da Itália, Girolamo Sirchia e Giovanni Alemanno, lançaram nesta semana uma nova base de dados dos rebanhos para garantir a rastreabilidade da carne bovina do país. A base de dados eletrônica, que o Governo italiano acredita que é a mais avançada da Europa, foi estabelecida após o surgimento de casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da “vaca louca” na Itália e em outros países da Europa.

A base de dados italiana foi designada para oferecer aos consumidores a rastreabilidade da carne que eles consomem, segundo informou o ministro da Agricultura italiano, e então, restaurar a confiança dos consumidores do país na carne bovina.

A base de dados é a base para a certificação veterinária e estará acessível em tempo real pela internet. O acesso ao site será feito através do uso de um cartão magnético. Essa base registrará detalhes sobre o animal, documentos de identificação e registros de seus movimentos. Será mostrado onde o animal nasceu e onde ele foi abatido. As informações contidas na base de dados permitirão rastrear os animais e os produtos derivados de carne bovina para garantir que eles estão cumprindo com as leis de rotulagem.

Crescem importações

As importações de carne bovina da Itália aumentaram bastante no primeiro trimestre do ano, marcando um retorno da confiança dos consumidores após a crise da EEB. As importações de carne bovina pelo país aumentaram cerca de 38%, para 71,6 mil toneladas, sendo que a maioria do crescimento foi advindo de outros países da União Européia (UE).

O maior aumento das importações foi proveniente da França. Somente as importações da Alemanha, principal parceiro da Itália no comércio de carne bovina, apresentaram queda de 20,2 mil toneladas, para 17,961 mil toneladas. As importações do Brasil aumentaram para 7,342 mil toneladas e da Polônia, para 1,674 mil toneladas.

Fonte: Meat News, adaptado por Equipe BeefPoint

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