As medidas tomadas pelo Japão para manter a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) fora do país, após o surgimento de casos no ano passado, foram eficazes, já que, segundo o Ministério da Agricultura do país, não houve nenhum caso da doença no Japão nos últimos 5 meses.
O governo japonês divulgou, na semana passada, estes últimos dados referentes à ausência da EEB no país, e, juntamente com esta informação, o ministério divulgou os resultados de um estudo recente, feito nos Estados Unidos, o qual sugeriu que há a formação de proteínas anormais nos músculos dos animais infectados com a doença.
O primeiro caso da EEB na Ásia foi detectado em uma propriedade japonesa em setembro de 2001. Um mês depois, o governo do país começou a investigar todas as carnes bovinas destinadas ao consumo humano, em meio ao grande medo que se espalhou na população japonesa referente à segurança deste alimento.
A porta-voz do Ministério da Agricultura do Japão, Seiya Tanaka, disse que a carne bovina japonesa está, desde o início da aplicação desta medida, muito mais segura, sendo que quase toda a carne bovina produzida no país antes da obrigatoriedade de inspeção rigorosa já foi retirada do mercado. “Eu não posso garantir que toda esta carne foi retirada do mercado, mas a porcentagem que ainda pode estar presente é bem próxima de zero. Toda a carne que chegou ao mercado depois do aparecimento da doença é absolutamente segura”, afirmou.
No total, 3 casos da EEB foram confirmados no Japão. Entretanto, neste ano, não foi descoberto nenhum novo caso. Uma das medidas tomadas no Japão para proteger os consumidores é retirar e incinerar o cérebro e a medula espinhal dos animais antes da carne ser processada.
Fonte: MeatPoultry.com, adaptado por Equipe BeefPoint