Visando a redução dos custos da Swift Company e ampliação do faturamento em mais de US$ 1 bilhão em 2008, a JBS-Friboi fez um drástico enxugamento na administração da empresa americana. Mais de 130 pessoas foram demitidas de cargos de vice-presidências, direção e gerência.
Visando a redução dos custos da Swift Company e ampliação do faturamento em mais de US$ 1 bilhão em 2008, a JBS-Friboi fez um drástico enxugamento na administração da empresa americana. Mais de 130 pessoas foram demitidas de cargos de vice-presidências, direção e gerência.
“São 45 vice-presidentes e diretores a menos, 90 chefes de indústria a menos”, contou o CEO (Chief Executive Officer) da Swift nos EUA, Wesley Batista.
Segundo reportagem de Alda do Amaral Rocha, do Valor Econômico, nos últimos anos, a companhia, que faturou US$ 9,6 bilhões em 2006, vinha perdendo rentabilidade. Em quatro anos saiu de uma margem EBTDA de 3% para menos 1%.
Para CFO (Chief Financial Officer) da Swift, a JBS contratou André Nogueira, ex-Banco do Brasil. Na diretoria de operações, um posto fundamental na tarefa de ganhar competitividade, a JBS colocou Sérgio Sampaio. Na área de gerenciamento de riscos, ficou Marcos Sampaio, que já era da JBS. Nos transportes, Marcio Sastre, e no supply chain, Rodrigo Horvatt, dois executivos que já trabalhavam na companhia no Brasil. Entre os americanos que ficaram estão Marty Dooli, que passou a chefiar a recém-criada divisão de suínos, e David Coowel, como COO(Chief Operating Officer), conforme Batista.
Ao mesmo tempo, a Swift quer elevar o abate de 14 mil animais por dia para 20 mil em 2008 e com o mesmo custo, com o segundo turno de abate, que já está em funcionamento em Greeley, Colorado.
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Na contramão de outras empresas que, quando falam em cortar custos, sobra para o pessoal operacional. Para ilustrar a tipicidade do caso, envio uma estória que recebi em um e-mail, portanto não sei citar a fonte ou autor, mas ela ilustra bem o caso:
Mundo Corporativo
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz. O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões.
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, “claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.”
Já viu esse filme antes?
Graças a Deus no Brasil nasceu de novo uma pessoa igual ao barão de Mauá. Jr e seus irmãos.
Parabéns!