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JBS diz estar preparado para enfrentar tempos difíceis

O frigorífico JBS, maior fabricante mundial de carne, disse na quarta-feira que está em melhor condições do que seus competidores para aproveitar a recuperação do mercado internacional de carne e da disponibilidade de crédito.

O frigorífico JBS, maior fabricante mundial de carne, disse na quarta-feira que está em melhor condições do que seus competidores para aproveitar a recuperação do mercado internacional de carne e da disponibilidade de crédito.

O presidente-executivo, Joesley Batista, disse que a JBS estava se desalavancando e se preparando para “tempos difíceis” desde o começo de 2008, e agora está bem posicionada para crescer com “uma posição em caixa forte”.

“Vejo todos os nossos concorrentes falando em se desalavancar ao mesmo tempo em que a JBS está começando a pensar em novas oportunidades”, disse Batista durante uma apresentação pela Internet na conferência BMO Capital Markets.

“Agora os mercados estão melhorando, os mercados de carne e proteínas, o crédito está voltando. Não estou sugerindo que vamos comprar alguém amanhã, mas estamos falando em como tirar vantagem do que fizemos, como crescer neste novo cenário.”

Sem entrar em detalhes, ele afirmou que a empresa está considerando uma nova fase de alavancagem assim que “o mercado financeiro melhorar”.

Batista disse que o frigorífico conversa diariamente com “muita gente” sobre possíveis acordos. “Até agora estamos só ouvindo. Não estamos num clima para negociações. Não estamos engajados em nenhuma negociação ainda, mas acho que se as coisas continuarem nesse caminho será hora de começar a negociar”, disse ele.

Hoje a JBS divulgará seu balanço do primeiro trimestre depois do fechamento dos mercados.

A matéria é de Inaê Riveras, publicada no Estado Online, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. paulo césar borges disse:

    O pecuarista está no mato sem cachorro. Grandes empresas estão cada vez mais afiando suas garras e quem vai pagar a conta é o produtor, que sobra com os custos e não vê lucros na atividade. Só se fala em acordos, em fusões em alavancagem, desalavancagem.
    Porque? a política de incentivo agrícola não é voltada para o produtor e sim para as indústrias?. Acaso não deveria haver financiamentos a perder de vista para ampliar as terras, da mesma maneira que acontece com frigorificos que tem financiamento até para jogar dinheiro fora. Que é o caso do Friboi, que neste exato momento vem canibalizando as pequenas empresas que trabalham no mercado interno, se o externo está fraco, quebra-se aqueles que sempre estiveram fornecendo o mercado interno. Eu pergunto? Isto é crescimento? Isto é evolução?.
    Os grandes frigorificos no passado fizeram cartel para fixar o preço do boi. Agora muitas delas não pagam o pecuarista. E com financiamento do BNDES. è preciso repensar se este modelo trouxe alguma vantagem ao produtor. Pois no passado haviam váriós frigoríficos pequenos e o pecuarista tinha lucro.

  2. joao jacintho disse:

    Este, e o verdadeiro rolo compressor, aonde passa faz um limpa, se resistir a crise, ainda tem folego pra crescer 3 vezes mais.