A JBS S.A. informou ontem que está negociando com o BNDESPar uma segunda emissão de debêntures conversíveis em ação, no valor de R$ 4 bilhões. A empresa "está em estágio avançado de negociação com o principal debenturista para a segunda emissão de debêntures mandatoriamente conversíveis com a finalidade de substituição integral das debêntures da primeira emissão", disse em nota, sem mencionar o nome do braço de participações do BNDES.
A JBS S.A. informou ontem que está negociando com o BNDESPar uma segunda emissão de debêntures conversíveis em ação, no valor de R$ 4 bilhões. A empresa “está em estágio avançado de negociação com o principal debenturista para a segunda emissão de debêntures mandatoriamente conversíveis com a finalidade de substituição integral das debêntures da primeira emissão”, disse em nota, sem mencionar o nome do braço de participações do BNDES.
Com a segunda emissão, a JBS informa que não terá mais obrigação de realizar uma oferta pública de ações da JBS USA em 2011. Segundo a empresa, a nova emissão também permitirá a “otimização da estrutura financeira e fiscal da companhia”.
Na primeira emissão, no fim de 2009, o BNDES subscreveu 100% dos US$ 2 bilhões em debêntures conversíveis colocadas no mercado pela JBS. Pelo acordo com a BNDESPar, as debêntures seriam convertidas em ações da JBS USA se a empresa concluísse a oferta pública da unidade americana até 31 de dezembro de 2010. Como isso não ocorreu, a JBS adiará formalmente esse prazo por um ano, mas terá de pagar prêmio de R$ 521,940 milhões ao BNDES, equivalente a 15% do valor da emissão. Nessa renegociação, as debêntures passarão a ser conversíveis em ações da JBS S.A.
Em novembro, o presidente da JBS, Joesley Batista, havia dito que a operação de oferta de ações nos EUA ocorreria no terceiro trimestre do próximo ano. De acordo com a empresa, as novas debêntures terão prazo de cinco anos, juros de 8,5% ao ano, pagos trimestralmente. Os papéis são obrigatoriamente conversíveis em ações da JBS S.A. no quinto ano, com um preço de conversão de R$ 9,50 por ação, acrescidos dos juros pagos aos debenturistas.
Nas últimas semanas, a JBS voltou ao noticiário por conta da informação de que teria feito oferta uma para comprar a empresa americana Sara Lee.
A reportagem é do jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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É, bão tamém.
Isso ajuda noiz tudo ????
Se ajudar é bão.
É uma boa estratégia da companhia pois evita overhang causado pela possível diluição, mas a operação ao meu ver precisaria ser rápida para evitar uma possível fuga dos investidores da ação para as debentures.
Do ponto de vista da análise gráfica o ativo JBSS3 tem suporte importante em 6,60 e seria muito importante que não perdesse este suporte.
O JBS conseguiu um alongamento da divida apesar de oferecer menores atrativos para o credor. Certamente um feito que, apesar de não se tratar de dinheiro novo, dá folego novo a empresa.