Joesley Batista, do frigorífico JBS, tentou convencer a Petros (fundo de previdência dos funcionários da Petrobras) a apoiá-lo em seu plano de fusão entre a sua empresa e a BRF, gigante de alimentos criada com a fusão da Sadia e Perdigão, em 2009, de acordo com executivos que acompanharam as negociações.
Joesley Batista, do frigorífico JBS, tentou convencer a Petros (fundo de previdência dos funcionários da Petrobras) a apoiá-lo em seu plano de fusão entre a sua empresa e a BRF, gigante de alimentos criada com a fusão da Sadia e Perdigão, em 2009, de acordo com executivos que acompanharam as negociações.
Ainda segundo eles, Joesley encontrou espaço na Petros no início deste ano, quando os fundos acionistas da BRF se articularam para mudar o comando da empresa. No passado, Joesley tentou comprar a Sadia, mas não teve sucesso. Com as mudanças na BRF, o empresário detectou uma oportunidade para colocar o seu plano em prática.
A Petros, que em um primeiro momento foi favorável à ideia de Joesley, encontrou resistência não só junto ao então presidente da companhia, Nildemar Secches, como também com os fundos de investimento, especialmente o Tarpon, que liderou a mudança na BRF.
A manobra dos fundos resultou na criação de um novo assento no conselho, que passou a ser presidido pelo empresário Abilio Diniz. Antes, sem o novo assento no conselho, os fundos não conseguiam maioria para implementar uma gestão agressiva que colocasse em prática, definitivamente, a internacionalização da BRF.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.