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JBS retoma operação da maior unidade de processamento de carne bovina da América Latina

Consolidada como maior empregadora do Brasil em 2023, a JBS segue sua vocação para o crescimento e a geração de emprego e de renda ao retomar as atividades da unidade da Friboi na cidade de Diamantino, em Mato Grosso, após incêndio ocorrido em junho deste ano. A reabertura envolve diretamente 3.000 colaboradores, divididos em dois turnos, que reassumem seus postos na maior fábrica de carne bovina da América Latina, com capacidade instalada de processamento de 3.600 cabeças por dia.

O evento de reabertura contou com a participação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, assim como de lideranças regionais. A JBS foi representada por diversos diretores e pelos acionistas controladores do grupo J&F. “Viemos todos para ratificar o compromisso da empresa com o estado. A unidade passa a contar com tudo o que há de melhor em tecnologia, equipamentos e estrutura, nessa que será a nossa maior planta no Brasil e a maior de bovinos da América Latina”, afirmou Renato Costa, presidente da Friboi.

A unidade passa a operar com capacidade inicial de processamento de 600 cabeças de gado por dia e chegará a 1.800 nas próximas semanas. Neste momento, Diamantino terá o apoio em atividades complementares de duas unidades da Friboi: as plantas de Barra do Garças (MT) e Campo Grande (MS). A etapa inicial contou com um investimento de R$ 300 milhões na fábrica. “Esse investimento reforça nosso compromisso com o desenvolvimento das regiões em que operamos. Só no estado do Mato Grosso, já empregamos mais de 9.500 pessoas”, afirmou Gilberto Xandó, CEO da JBS Brasil.

O ministro da Agricultura destacou os investimentos da JBS em Diamantino (MT) e a atitude positiva de toda a diretoria da empresa, que não demitiu os colaboradores quando houve a paralisação das operações. “Em um momento difícil após o incêndio, nós já tivemos uma notícia boa, que foi a de não demitir os colaboradores. Só quem teve a oportunidade de acompanhar o primeiro dia de operação pôde ver a felicidade daqueles trabalhadores de estarem retomando seu posto de trabalho. A segunda boa notícia foi que, além desses quase 1300 colaboradores, a empresa fez em tempo recorde os investimentos e gerou mais 400 empregos”, disse.

“Essa primeira etapa concluída já é bastante importante e em breve devemos finalizar também a segunda, com a desossa e as demais linhas da unidade. Assim, vamos entregar tudo o que nos comprometemos”, destacou Renato Costa. Além de equipamentos com tecnologia de ponta, a unidade retoma sua operação com estrutura para ampliar em 2,4 vezes o volume de processamento de bovinos em relação à capacidade anterior. Além disso, está preparada para o atendimento das principais exigências dos mercados internacionais, incluindo o processamento halals.

Levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mensurou os impactos positivos da JBS na geração de empregos e de renda no Brasil. Segundo o estudo, a companhia e as cadeias produtivas ligadas a ela no Brasil movimentaram, em 2021, o equivalente a 2,1% do PIB (Produto Interno Bruto) e contribuíram para a geração de 2,73% dos empregos do país.

Utilizando como parâmetro a unidade da JBS em Barra do Garças, também no Mato Grosso, o estudo conseguiu detalhar o impacto da companhia na criação de empregos. A fábrica contribui com R$ 535 milhões na economia do país e, para cada 100 vagas criadas na planta fabril, são geradas outras 597 nos fornecedores de insumos, 227 no próprio estado e 370 no restante do Brasil.

No chamado efeito indireto, dos impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, são mais 1.175 postos de trabalho, 319 em Mato Grosso e 856 nos outros estados. Na etapa seguinte, o efeito renda, de indução da atividade econômica, tem mais 451 vagas, 83 em Mato Grosso e 368 no país. Ao todo, são 2.323 empregos a partir da cadeia de valor da unidade de Barra do Garças.

“Estamos vendo a plena recuperação dessa unidade, mostrando a força do grupo JBS e o compromisso deles com a região. Quando estiver operando com toda a capacidade, será a maior unidade do Brasil, contribuindo muito para o escoamento dessa grande capacidade agropecuária do Mato Grosso”, afirmou o governador do estado, Mauro Mendes.

De acordo com Renato Costa, a unidade de Diamantino exerce um papel fundamental na estratégia de crescimento da Companhia, já que fornece produtos para os principais mercados atendidos pela empresa, incluindo as linhas mais exigentes do portfólio da Friboi.

Com a conclusão das obras de ampliação da planta, em 2024, a unidade de Diamantino da Friboi vai dispor de estruturas inéditas, como um novo túnel de congelamento, um parque ampliado de embalamento de produtos a vácuo e uma área exclusiva para futura instalações de linhas específicas da produção de cortes bovinos porcionados. As novas estruturas têm o objetivo de, no longo prazo, contribuir com os planos de elevar a oferta de produtos com valor agregado da Friboi a partir da unidade.

Liderança

Líder de mercado no país, em 2023 a Friboi foi eleita pelo terceiro ano consecutivo a marca de carnes mais lembrada do Brasil, segundo pesquisa Top of Mind realizada pelo Instituto Datafolha. O levantamento, que tem a capacidade de retratar o cotidiano dos brasileiros e indicar quais são os produtos e serviços mais presentes no cotidiano dos consumidores, é resultado de dados analisados por meio de entrevistas e pesquisas com milhares de entrevistados.

Fonte: Valor Econômico.

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