Wesley Batista, irmão do meio da família que controla a JBS, maior fabricante de carnes do mundo, deu início às primeiras mudanças na cúpula da empresa que comanda desde 1º de fevereiro, quando substituiu seu irmão Joesley na presidência executiva do grupo. Nesta semana, o executivo Marcos Cunha Bastos deixou a diretoria financeira do JBS, cargo que ocupava desde o início de 2009. Segundo executivos próximos à empresa, um substituto ainda não foi definido e outras mudanças na diretoria devem ocorrer nas próximas semanas.
Wesley Batista, irmão do meio da família que controla a JBS, maior fabricante de carnes do mundo, deu início às primeiras mudanças na cúpula da empresa que comanda desde 1º de fevereiro, quando substituiu seu irmão Joesley na presidência executiva do grupo. Nesta semana, o executivo Marcos Cunha Bastos deixou a diretoria financeira do JBS, cargo que ocupava desde o início de 2009. Segundo executivos próximos à empresa, um substituto ainda não foi definido e outras mudanças na diretoria devem ocorrer nas próximas semanas. O destino de Bastos, segundo fontes, é a asset management que controla negócios da família Batista. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto.
Wesley, que comandava a operação do JBS nos Estados Unidos, chegou ao cargo num momento delicado para a empresa. As ações da companhia fecharam o dia cotadas a R$ 6,18, acumulando uma queda de 34% em 12 meses, a maior perda entre as empresa do setor no período.
Outro ponto delicado é um acerto de contas que a empresa precisa fazer com o BNDES. Uma das escolhidas pelo banco estatal para consolidar o mercado de carnes no país e se tornar uma gigante brasileira no exterior, a JBS teve de pagar, no final de 2010, R$ 520 milhões de juros sobre os US$ 2 bilhões adquiridos em debêntures pelo BNDES para financiar a aquisição da processadora americana de frango Pilgrim’s Pride, em setembro de 2009. Inicialmente, o plano era converter a dívida em ações, por meio da abertura de capital da subsidiária americana em 2010, o que não ocorreu. A JBS agora propõe um refinanciamento da dívida com uma nova emissão de debêntures, dessa vez conversíveis por ações da empresa no Brasil, dentro de um prazo de cinco anos.
Antes de assumir o comando do grupo, Wesley era o presidente-executivo da JBS nos Estados Unidos, operação que responde por 70% das receitas do grupo. Com a troca, seu irmão Joesley responde agora pelo conselho de administração, cargo que já acumulava anteriormente.
As informações são do Portal Exame, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
9 Comments
Quero ver se os Batista são mágicos como foram no passado e conseguem resolver o problema pequeno hoje pois estão com os bolsos cheio , se eles tirarem da cartola um empréstimo do bndes ta resolvido e todos os empresarios do colarinho branco do jbs ficarão felizes se não quero ver como vai acabar essa mágica , tenho certeza que não vai acabar muito bem pra eles e pessoas que confiaram neles ficamos na platéia e vamos ver o que vai dar.
Eu realmente gostaria de ver a gestão do JBS sem os benevolentes benefícios do BNDEs.
Desta forma poríamos realmente saber do que eles são feitos.
Saudações,
EVÁNDRO D. SÀMTOS.
MUITO BOM…
Realmente o valor das ações do grupo caiu muito desde que a empresa abriu capital, mais que seus concorrentes no setor. Mas tudo ainda esta aberto: muitas vezes politicas agressivas são valorizadas pelo mercado e outras tantas vezes penalizadas. Depende da conjuntura e dos humores. Precisaremos aguardar ainda antes de saber se a estratégia de globalização acelerada funcionará ou não.
Realmente esta complicado para a JBS, ainda mais agora neste momento de entre safra, e com escalas curtas dificuldades aumentam ainda mais.
Se o BNDS no novo governo federal resolver apoiar novamente poderemos ter surpresas
eh um rolo compressor, avante sempre o povo quer comer.
Parabenizo o grupo JBS plo susesso, ele mostra a capacidade do empresário brasileiro em adiministrar as dificuldades e superalas,como brasileiros devemos ter orgulho da maior industria de carnes do mundo ser brasileira.
Nesta atual conjuntura, é o mercado financeiro que poderá ajudar a JBS pois acho que o comércio de alimento(carne) ele é rentável desde que a empresa possa acelerar ou diminuir produção sem afetar os compromissos financeiros, ou seja não opera a indústria sómente para obrigação de giro e sim quando o mercado da carne apresenta mais viabilidade.
O que mantém o JBS firme é a demanda, o planeta precisa de alimento em especial de proteinas.
Todo empresário arrojado inclusive nas campanhas publicitárias superam as dificuldades, se é que as tem.
Os Batista Sobrinho trabalham muito e tem faro fino.
Ozeias Soares