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Jóia: um ano de aftosa

Há um ano, o Estado do Rio Grande do Sul, classificado, até então, como zona livre de aftosa, teve o registro do seu primeiro foco, ocorrido no município de Jóia (RS). Ontem, o secretário da Agricultura do Estado, José Hermeto Hoffmann, fez uma análise positiva sobre o episódio com relação aos procedimentos do governo gaúcho no combate à doença. “Ficou demonstrada, no período, a eficiência da vigilância sanitária do RS que conseguiu, apesar da omissão do governo argentino, resolver e controlar em um curto espaço de tempo a disseminação do vírus.”

Os pecuaristas de Jóia agora estão livres do vírus da aftosa, o qual infectou mais 6 municípios gaúchos neste ano, e agora, seguem buscando alternativas para recuperar a produtividade e o tempo perdidos. A pecuária leiteira, que até então era a principal atividade econômica do município, foi a mais prejudicada – houve sacrifício de 11,086 mil animais doentes. Segundo Pedro Olinto, presidente do sindicato rural local, o município está sendo repovoado, e já está com cerca de 3,6 mil cabeças de gado. A atividade leiteira recuperou um terço dos 28,6 mil litros produzidos diariamente.

Segundo Olinto, a capacidade local de produção de leite é muito maior do que o índice anterior, mas precisam colocar em funcionamento a Cooperativa de Produtores da Bacia Leiteira e Agroindústria de Jóia. Estima-se que em 30 dias esta deverá estar plenamente regularizada.

Hoffmann disse que a meta do governo junto aos pecuaristas dos municípios onde houve focos recentes é a recuperação da condição sanitária anterior. “A doença já está eliminada e sob controle. O que falta, salientou, é o ministério garantir ao pecuarista que, com os abates, será garantido o retorno ao status anterior.”

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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