O leitor do BeefPoint José Ricardo Skowronek Rezende, enviou um comentário ao artigo “MS: Grupo começa a debater conceito e abrangência da rastreabilidade“. Abaixo leia a carta na íntegra.
“Precisamos aproveitar ao máximo a experiência adquirida desde 2002 com a implantação do SISBOV para que um novo sistema não incorra nos mesmos erros.
O conceitos de identificação individual e banco de dados central são pilares, mas há burocracia e rigor excessivos no sistema atual que devem ser corrigidos.
Para uma maior abrangência precisamos simplificar ao máximo tudo que for possível.
Precisamos também definir o nível de tolerência aceitável de não-conformidades no processo. Não há processo humano perfeito e não faz sentido penalizar qualquer irregularidade, pequena ou grande, da mesma forma. Precisamos atribuir pesos aos diferentes itens do processo e possuir ações corretivas claras e monitoradas para cada não-conformidade detectada.
Também precisamos simplificar o processo de auditorias do sistema. Devem ser por amostragem criteriosa. Mas não devemos nos iludir que possam ser dispensáveis.
Ainda há aspectos a serem definidos a respeito do tipo de identificação e forma de comunicação do sistema. Há muita coisa sendo feita pelo mundo e devemos ver o que se adapta melhor a nossa realidade.
Mas como a implantação de um novo sistema de rastreabilidade demandará tempo e esforços consideráveis é importante que as discussões prévias da cadeia produtiva sejam exaustivas, pois não podemos correr o risco de errar novamente.”
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Prezado Jose Ricardo.
Concordo com voce, nao pode correr o risco e errar e colocar tudo a perder. Mas fazer auditoria por amostragem, isso é coisa do passado, o chamado jeitinho brasileiro, para com isso cara.
Ou fazemos a coisa séria, com rigor ou vamos cair nos velhos problemas de sempre.