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Kátia Abreu indicou pessoas que respondem na Justiça

Ao compor o novo Ministério, a presidente Dilma Rousseff transmitiu aos integrantes do primeiro escalão que o preenchimento dos cargos nas pastas deveria obedecer ao tripé: força política, capacidade de gestão e probidade administrativa. No entanto, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, tem indicado para comandar cargos estratégicos pessoas com problemas na Justiça.

Para a Secretaria de Defesa Agropecuária, Kátia Abreu indicou Décio Coutinho, atualmente assessor técnico da CNA. Coutinho foi condenado, em outubro de 2013, pela Justiça Estadual de Mato Grosso por improbidade administrativa. A ação, ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, condenou Coutinho por irregularidades na execução de um contrato firmado em 2003 entre a gestão do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) e a Agência de Viagens Universal Ltda.

O Ministério Público considerou irregular a alteração do valor inicial do contrato, efetivação do pagamento à empresa sem a devida comprovação dos serviços prestados e pagamento de quantia superior à estabelecida. Segundo os procuradores, as irregularidades resultaram num prejuízo de R$ 1,15 milhão ao erário.

O novo subsecretário de Planejamento, Orçamento e Gestão do Ministério da Agricultura, Luizevane Soares Mizurine, é réu num processo de busca e apreensão de um carro por inadimplência.

A ministra também escolheu Kátia Rocha para assessorá-la. Ela foi secretária de Estado da Cultura e presidente da Fundação Cultural de Tocantins quando o órgão foi questionado sobre o pagamento de polpudos cachês para duplas sertanejas fazerem shows no Tocantins. Além disso, a então secretária da Cultura foi denunciada ao MP por improbidade administrativa por ter dado calote em profissionais do curso de capacitação em gestão cultural em Palmas, em 2012. A denúncia foi feita por Paulo Azevedo, que ministrou o curso.

Fonte: Revista Isto É, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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