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Kemin quer construir nova fábrica no Brasil

Diante da crescente demanda brasileira por ração, especialmente para bovinos, a americana Kemin, que faz microingredientes usados na composição da alimentação animal, pretende construir sua terceira fábrica no país em 2016, afirmou  o presidente da empresa para a América do Sul, José Piccolotto.

Segundo ele, a nova fábrica deverá ser erguida na região de Campinas, no interior paulista. A Kemin já está presente na região, já que sua sede no país é em Indaiatuba. Mas o executivo não quis revelar o total a ser investido para erguer a nova unidade. Segundo Piccolotto, a empresa ainda está decidindo quais produtos serão feitos na nova planta. E, a depender da decisão, que pode incluir a “nacionalização” de produtos hoje importados de unidades de outros países, o orçamento poderá aumentar “alguns milhões”.

De todo modo, a decisão de levantar a fábrica está tomada e a expectativa do executivo é que a construção comece no segundo semestre do próximo ano. A inauguração da unidade está prevista para o 2017. De acordo com Piccolotto, a atual estrutura da Kemin no Brasil – uma fábrica em Indaiatuba e outra em Chapecó (SC) – já não atende à demanda pelos produtos de nutrição animal. Segundo ele, a Kemin já implementou o segundo turno de trabalho este ano, mas o aumento de produção decorrente dessa medida só supre a demanda “momentaneamente”.

No primeiro semestre, a Kemin registrou crescimento de 50% nas vendas no Brasil. Para 2015, a expectativa é crescer ao menos 30%, estimou ele. A empresa não revela os dados de faturamento no Brasil, mas diz que o país está entre as cinco principais regiões de negócios.

Atualmente, a área de nutrição animal é o maior responsável pelas vendas da Kemin – mais de 50% do faturamento. No Brasil, a empresa vende produtos como enzimas, vitaminas, antioxidantes e eubióticos (alternativa aos antibióticos) para grandes integrações de aves. A empresa também fornece microingredientes para nutrição humana e ingredientes para as indústrias de cosméticos e farmacêutica.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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