"Ressaltamos as vendas de carne suína de Santa Catarina para o Chile, a ampliação das áreas aprovadas a exportar carne bovina para Cingapura, Filipinas, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Ucrânia e o incremento das exportações de carne de aves à Coreia do Sul", afirma o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.
O avanço no status para febre aftosa no território brasileiro, nos últimos três anos, contribuiu para a abertura do mercado de carne bovina na Indonésia e de carne suína nas Filipinas, em 2009. Além disso, possibilitou a retomada das exportações para outros países. “Ressaltamos as vendas de carne suína de Santa Catarina para o Chile, a ampliação das áreas aprovadas a exportar carne bovina para Cingapura, Filipinas, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Ucrânia e o incremento das exportações de carne de aves à Coreia do Sul”, afirma o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.
O reconhecimento do estado de Santa Catarina como livre de febre aftosa sem vacinação, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio de 2007, proporcionou o início das negociações para exportação de carne suína a países como Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e México.
Em maio de 2008, a OIE restituiu o reconhecimento de zona livre de febre aftosa com vacinação aos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. O status sanitário tinha sido suspenso, em 2005, por causa de episódios da doença em Mato Grosso do Sul e Paraná. Na ocasião, já tinham a mesma classificação os estados do Acre, Rio Grande do Sul e Rondônia, a região Centro-Sul do Pará e os municípios de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas. As propriedades sul-mato-grossenses foram reconhecidas internacionalmente, em julho de 2008, como áreas livres da doença com vacinação.
O secretário reconheceu nesta quinta-feira (18), em Curitiba, que o Serviço de Defesa Agropecuária do governo do Paraná está capacitado e tem condições de levar adiante o processo de reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação.
O anúncio de Kroetz foi feito durante o Seminário Paraná Livre de Aftosa sem Vacinação, promovido pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e Federação da Agricultura do Estado do Paraná. Segundo ele, o Ministério da Agricultura comprovou a ausência de circulação do vírus da doença no Estado e reconheceu também que os investimentos feitos pelos governos estadual e federal em Defesa Sanitária Animal resultaram num sistema mais consolidado e altamente vigilante.
A medida terá impactos no Estado que, a partir do segundo semestre, deve substituir as campanhas de vacinação contra aftosa com um eficiente serviço de vigilância do governo do Estado em parceria com a iniciativa privada. Também haverá restrições para o trânsito e importações de animais oriundos de outros estados que também são áreas livres de febre aftosa, mas que ainda tenha vacinação.
O representante do Ministério da Agricultura disse ainda que o Paraná é um estado com condições de liderar o processo de erradicar a aftosa no País, conforme prioridade estabelecida pelo ministro Reinhold Stephanes, quando assumiu o ministério. “Aqui, o governo do Estado conseguiu se harmonizar com a iniciativa privada para atingir a meta, numa demonstração que o tema é de interesse de todos e que ninguém resolve sozinho”, afirmou.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Valter Bianchini, o processo de reconhecimento do novo status sanitário trará no curto prazo um impacto econômico positivo para os produtores, porque poderão acessar novos mercados e mais valorizados para a exportação de carne. Para isso, o governo federal investiu mais R$ 20 milhões na modernização da infra-estrutura em sanidade animal no Estado.
As informações são do Mapa e da Agência Estadual de Notícias, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.